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Viação Leblon divulga nova data para operar
Por Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
24/09/2010 | 07:24
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O Grupo Leblon Transporte voltou a afirmar ontem, em coletiva de imprensa, que deve assumir as 18 linhas de ônibus que compõem o Lote 2 do transporte público de Mauá, até o final de outubro, e que estará apta para oferecer todos os itens exigidos em licitação, inclusive a bilhetagem eletrônica reprovada no processo.

Na quarta-feira, segundo a empresa, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Ari Pargendler, manteve decisão anterior, do ministro Celso Asfor, de permite que a Leblon opere na cidade. A decisão ainda cabe recurso. O imbróglio jurídico vem desde 2008, quando Leblon foi declarada vencedora, mas as concorrentes, viações Estrela e TransMauá, contestam decisão na Justiça. A prefeitura foi procurada pessoalmente para confirmar informações, mas não recebeu a equipe do Diário.

Durante a coletiva, onde foi demonstrado treinamento para atender deficientes físicos, com 10 motoristas e cobradores contratados há cerca de um mês e meio, constatou-se que os ônibus da empresa de Curitiba (Paraná) ainda não possuem o sistema de bilhetagem eletrônica exigido. Questionado sobre a ausência do leitor de bilhetes, Álvaro Rodrigues, capelão do grupo, garantiu que o usuário não será prejudicado. "Se houver problema com bilhete o trabalhador não vai pagar a passagem", garantiu Álvaro.

Segundo ele, o investimento da Leblon já superou R$ 25 milhões. A frota é composta por 75 carros titulares e outros 11 reservas, sendo 19 micro-ônibus, 41 convencionais, 15 midis (versão intermediária entre o micro e o convencional) e mais 11 articulados estão a caminho da garagem construída na Avenida Rio Branco. Os veículos são novos e equipados com câmera e sistema de monitoramento, além de elevador e espaço interno para cadeirantes.

A Leblon garante que vai absorver todos motoristas e cobradores da Viação Januária, que opera temporariamente o Lote 2. "Os interessados devem se dirigir ao PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) e preencher uma ficha. Temos critérios mas nada que seja fora da realidade. Exigimos exames médicos e capacitação interna como toda empresa", explicou Álvaro, encarregado de contratar e treinar equipe. Ao todo, serão contratados cerca de 350 trabalhadores e o capelão estima que pelo menos 150 já estão em processo de admissão.

Fábio Lucas, 33 anos, é um dos contratados. Atua na função há 11 anos e pertence a uma família de motoristas de ônibus. Seu pai, já aposentado, foi motorista por 40 anos e todos os seus primos exercem a mesma função. "Nunca vi nada igual. Os carros são de primeira, todos novos e equipados com o que há de mais moderno.




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