Economia Titulo Financiamento
FGTS é insuficiente para demanda da carteira de crédito
01/12/2009 | 07:00
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A carteira de crédito imobiliária com recursos do da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), não crescerá na mesma proporção que a do Chile ou a do México em 2015, afirma Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da CEF (Caixa Econômica Federal).

Isso por que, o crédito imobiliário no Brasil corresponde a 2,7% do PIB, enquanto no Chile, o indicador chega a 41% e, no México, a 10%. Para se aproximar desses patamares, a carteira de crédito imobiliário do Brasil precisaria crescer 41% por ano até 2015 nos cálculos de Hereda.

"No próximo ano, os financiamentos com recursos da poupança poderão chegar a R$ 40 bilhões, e há mais R$ 30 bilhões do FGTS. Esse patamar não é suficiente para manter o crescimento necessário até 2015", diz o vice-presidente da Caixa.

Uma das saídas para a ampliação dos recursos para o crédito imobiliário, na avaliação de Hereda, seria a mudança nas regras para a securitização de recursos.

A Caixa possui carteira de financiamento imobiliário da ordem de R$ 60 bilhões. Desse total, o banco poderia securitizar R$ 20 bilhões, liberando valor semelhante para o financiamento imobiliário, segundo o representante da Caixa, mas esses recursos ficariam desenquadrados da exigência de que 65% dos depósitos em carteira sejam destinados para o crédito imobiliário.




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