A Polícia Militar acredita que pelo menos seis dos rebelados fazem parte do Primeiro Comando da Capital (PCC), a facção criminosa que liderou motins em 29 penitenciárias do Estado no domingo. A rebelião seria uma imposição de membros do PCC, já que a unidade 1 de Pirajuí não participou do levante coordenado no fim de semana.

Uma faixa com o lema do PCC ("Paz, Justiça e Liberdade") foi estendida na cadeia.

Os detentos reivindicam a transferência de membros do PCC que estão em Pirajuí para a Casa de Detenção (no Complexo do Carandiru, em São Paulo).

Uma outra reivindicação já foi negada pelas autoridades: a Polícia Militar recusa-se a dar um telefone celular para os amotinados.

A rebelião começou logo depois do banho de sol, com os detentos se recusando a retornar às celas e dominando os oito agentes penitenciários. Os carcereiros foram obrigados a abrir todas as celas, liberando o acesso ao pátio.

A penitenciária não é a mesma que participou da rebelião de 29 presídios no Estado, no último domingo. Na ocasião, um detento foi decapitado na penitenciária 2 de Pirajuí.

Dois batalhões da tropa de choque de Bauru e Marília foram chamados para reforçar a segurança do presídio. A invasão do local só deve ocorrer durante a noite caso a situação se agrave. A PM fez um acordo com os presos para não agir durante a madrugada.