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Mães se unem para pedir melhorias em creche localizada no Jardim Ruyce

Unidade não tem banheiro adaptado para crianças; Prefeitura garante reformas

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
11/02/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Mães de estudantes da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) José da Silva Filho, no Jardim Ruyce, em Diadema, cobram melhorias estruturais para a unidade de ensino. As principais reclamações são sobre a falta de banheiros adaptados para crianças pequenas, necessidade de pintura, verificação de problemas elétricos e hidráulicos e sujeira na caixa-d’água do prédio escolar. A creche atende 150 alunos de zero a 3 anos.

Os problemas na unidade de ensino são antigos, revela a técnica em eletrônica Daiane Pereira de Paula, 30 anos. “Há quatro anos venho reclamando e pedindo melhorias para esse local”, observa. Segundo ela, o único benefício atendido até então foi o corte da grama.

“Logo na primeira reunião do ano tomamos ciência da situação e organizamos comissão para cobrar a administração”, conta a auxiliar de escritório Fernanda Silva Lopes, 26. Para a mãe do pequeno Pedro Henrique, 1 ano e 10 meses, o prédio escolar oferece riscos aos alunos. “Imagina se uma criança cai no vaso sanitário, que é adequado para adultos”, aponta.

A procedência da água oferecida é o que mais preocupa a desempregada Ângela Cristina Pereira Assumpção, 33. “A gente fica na fila de espera por vaga em creche quase dois anos e é obrigada a matricular o filho em uma escola sem condições”, reclama.

Por meio de nota, a Prefeitura de Diadema informou que concluiu processo licitatório para a execução de pequenos reparos e manutenção corretiva nas unidades na sexta-feira, programa denominado Trato na Escola. A administração garante ainda que a partir desta semana a empresa estará na Emeb José da Silva Filho para adequação dos banheiros.

Em relação à caixa-d’água, a Secretaria de Educação informou que foi realizada a limpeza no sábado e que serão feitos reparos maiores aos fins de semana, para não interferir na rotina das crianças. A Pasta esclareceu que a rede municipal de ensino de Diadema não tinha programa de manutenção corretiva nem preventiva há alguns anos. 




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