No primeiro filme, de 1995, a dupla de policiais exibidos formada por Will Smith e Martin Lawrence estava atrás de um carregamento milionário de heroína. O tempo passou e não só a droga da vez mudou – a investigação, agora, envolve traficantes de ectasy –, mas como a ordem dos nomes na lista de créditos. Smith, então um novato, era o coadjuvante de Lawrence, que já era um comediante de TV mais ou menos badalado nos Estados Unidos, apesar de completamente desconhecido no Brasil.
Aconteceu, após Bad Boys, o estrondoso sucesso de Independence Day, que catapultou Smith para a fama, e outros arrasa-quarteirões protagonizados por ele, como MIB – Homens de Preto e Inimigo do Estado. Em Bad Boys 2, que está em cartaz na região, portanto, ele é um astro absoluto, e Lawrence só funciona de escada para suas estripulias.
Enquanto Bad Boys, que marcou a estréia de Bay na direção, fez sua pequena contribuição ao cinema de entretenimento – à época, um blockbuster protagonizado por dois atores negros era uma novidade –, Bad Boys 2 é atrativo só para quem está interessado na melhora das técnicas usadas nas cenas de ação. Elas são impecáveis, e extremamente cansativas.
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