Ivanov negou as informações divulgadas na semana passada de que Moscou defenderia a realização de ataques nucleares preventivos sob certas condições, como parte de sua nova estratégia de segurança nacional.
"A Rússia ainda considera as armas nucleares como um meio de dissuasão política, mas não vemos cenário ou situação em que utilizaríamos este tipo de arma primeiro", disse Ivanov à imprensa americana. Mas o ministro russo salientou que Moscou não renunciará ao direito de usar preventivamente forças convencionais contra outro país.
Ivanov está em Colorado Springs para o encontro informal de ministros da Defesa da Otan, que teve início na véspera com um seminário confidencial, simulando uma situação de crise exigindo a reação militar da Aliança.
O ministro disse que informou a seus homólogos sobre as condições em que a Rússia reagiria com ataques militares preventivos e destacou que seu país considera as ex-repúblicas soviéticas "uma importante e delicada esfera de segurança". Os ministros reagiram de forma "compreensiva", revelou Ivanov.
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