“Queremos que seja feita uma desapropriação amigável, já que foi reservado R$ 700 mil no Orçamento da Câmara”, disse Maninho. Ele calcula que o prédio custe hoje entre R$ 1,3 milhão e R$ 1,5 milhão. “Poderíamos pagar R$ 700 mil e depois parcelar o restante”, completou o presidente.
Ele disse que, se a Câmara mudasse para outro local, teria prejuízos em torno de R$ 500 mil com mobiliário que foi feito de acordo com as instalações do prédio atual, como é o caso dos armários que servem de divisórias nos gabinetes. “O ideal seria ficar ali mesmo, fazendo também algumas adaptações como a instalação de elevadores”, disse o presidente. “O que não dá é para continuar pagando um aluguel de R$ 26 mil por mês. Esse dinheiro não tem retorno. Hoje, a locação deste prédio não vale mais que R$ 10 mil”, afirmou.
A vereadora Cida Ferreira (PMDB) disse que o prefeito precisa encontrar uma saída. “A mais viável é a que gasta menos”, disse. O líder do PSB, Laércio Soares, defende a desapropriação amigável. Ele considera que seria possível dar uma entrada e parcelar o restante em 20 ou 30 parcelas. “Comprar o prédio seria uma economia. Só de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a Câmara gasta em torno de R$ 3 mil por mês”, disse Laércio, que presidiu a Casa nos últimos dois anos.
O líder do prefeito, José Queiroz Neto (PT), o Zé do Norte, disse que compreende o fato de a administração adiar a construção. “Esse é um ano de dificuldades”, afirmou.
O vereador José Zito da Silva (sem partido) também acha que a locação do prédio é muito cara. “Está na hora de a Câmara ter uma sede própria. Quando fui presidente (1997/1998) tentamos construir, mas também houve problema de recursos”, disse Zito.
O vereador Milton Capel (PL) é contra a desapropriação. “Sou a favor de construir um outro prédio. Esse não tem como adequar. O estacionamento é pequeno, não há elevador e o acesso fica muito difícil para os deficientes”, afirmou.
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