O ministro lançou uma proposta para acabar com a paralisação que já dura 29 dias, mas tanto a categoria com os banco não aceitaram. Segundo a proposta do ministro, os bancários deveriam aceitar o reajuste de 8,5% a 12,77% de acordo com a faixa salarial, proposto pelos bancos, e receberiam, em troca, um abono de R$ 1 mil e compensação dos dias parados.
No entanto, o Banco do Brasil não aceitou pagar o abono proposto e afirmou que só aceitaria adiantar R$ 500 do plano de participação nos lucros, e não R$ 750, como havia sido proposto pelo ministro. Por outro lado, os bancários disseram que só aceirariam a sugestão do TST se o reajuste mínimo oferecido pelos bancos subisse para 9,5%.
Já a direção da Caixa Econômica Federal rejeitou a proposta da Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito) e afirmou que alegará em sua defesa que a paralisação é abusiva.
A Contec – entidade que entrou com o pedido de dissídio coletivo representando os servidores dos dois bancos - apresentou para a Caixa as mesmas propostas colocadas para os funcionários do Banco do Brasil: abono de R$ 2 mil, não descontar os dias parados e aumento de 1% nos índices de reajuste que variaram entre 8,5 a 12,5%, segundo o pré-acordo fechado entre bancários e Fenaban (Federação Nacional dos Bancários).
O presidente do TST encerrou a audiência pedindo que os funcionários retornem ao trabalho até o dia do julgamento. Vantuil também ofereceu dois dias de prazo para que os funcionários apresentem sua defesa.
O Sindicato dos Bancários marcou uma assembléia com a finalidade de discutir os rumos da paralisação para esta quinta-feira.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.