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Hospital das Clínicas elabora programa para emagrecer funcionários
Por Das Agências
04/05/2006 | 15:01
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O Hospital das Clínicas de São Paulo está 283 quilos mais magro. É o que garante o balanço do primeiro mês do projeto "Calorias Inteligentes", lançado pela Secretaria de Estado da Saúde na unidade há cerca de um mês. Em parceria com o ISI (Instituto de Saúde Integral), o projeto já apresenta números expressivos.

Com intuito de propiciar emagrecimento aos cerca de 14 mil funcionários do maior hospital da América Latina, o "Calorias Inteligentes" quer que o HC diminua 5 toneladas em um ano. Primeiramente, o programa está atendendo funcionários da Administração do HC. Nutricionistas, enfermeiros e médicos orientam os interessados desta área, além de medir pressão e verificar peso da pessoa. Todos preenchem um questionário e, se o funcionário se enquadrar nos critérios pré-estabelecidos pelo programa (nível de glicemia e colesterol, circunferência abdominal, pressão arterial, peso e altura), recebe acompanhamento semanal com profissionais do Instituto de Saúde Integral.


Na segunda quinzena de maio, o programa será aplicado no Instituto da Criança; em junho, levado ao Instituto de Ortopedia; em julho irá para a Psiquiatria. Até o final do 2º semestre todos os institutos do HC farão parte do projeto. Por isso a meta ambiciosa de 5 toneladas.


Além de palestras e seminários, há distribuição de gibis, cartazes, folhetos, faixas e tabelas de perda de peso e anotações. Todos têm instruções e dicas de como emagrecer de forma saudável. Os funcionários ainda participam de caminhadas e podem tirar dúvidas em estações de atendimento. Placares instalados no Instituto Central e no Prédio da Administração para acompanhamento da perda de peso também estão à disposição dos funcionários.


"É um programa importante, um incentivo. O excesso de peso muitas vezes prejudica a saúde e pode ser evitado com exercícios e dieta", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.


No Instituto Central, prédio de maior movimentação do Complexo, 861 dos 2.625 funcionários apresentam sobrepeso. Outros 426 servidores se encaixam nos níveis I, II e II de obesidade, que precisam de dieta, atividade física e acompanhamento de profissionais especializados.     



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