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Cemitérios da região têm 4.636 covas livres

Segundo prefeituras, estrutura é suficiente para atender demanda frente à redução de morte por Covid

Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
10/10/2020 | 00:01
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André Henriques/DGABC


A pandemia aumentou a demanda por jazigos no Grande ABC. Em abril, o Diário noticiou que as prefeituras intensificaram exumações para liberar vagas, além de contratar colaboradores para auxiliar nos serviços dos cemitérios. Inclusive, em julho, Diadema chegou a cogitar a contratação de serviço de cremação caso houvesse aumento significativo do número de sepultamentos. No entanto, as administrações informaram que, atualmente, existem pelo menos 4.636 sepulturas disponíveis e que elas são suficientes para atender à demanda decrescente de mortes por Covid-19.

Na semana entre os dias 12 e 18 de julho, a região confirmou 157 óbitos causados pelo coronavírus, média de 22 por dia, o maior número desde o início da pandemia. Porém, nas últimas cinco semanas, incluindo os sete dias encerrados hoje, o total de falecimentos semanais não ultrapassou 97 – nesta semana, foram 52 mortes, média diária de nove, 59% menos do que no pico, há três meses.

A Prefeitura de Santo André informou que os cinco cemitérios públicos da cidade estão com a demanda normal de enterros. Desde o início do ano, foram realizados 2.714 sepultamentos, com cerca de 300 enterros por mês. “No Cemitério do Curuçá, onde atendemos os munícipes não concessionários, temos ainda 800 vagas disponíveis para sepultamento, além de outras 190 para crianças”, completou a nota da administração.

Na necrópole do bairro dos Casa, em São Bernardo, onde os jazigos são temporários, estão disponíveis 600 vagas. Os cemitérios da Vila Euclides, do Baeta Neves e da Pauliceia também são administrados pela Prefeitura, porém, os jazigos são de uso perpétuo.

São Caetano dispõe de três cemitérios, com 5.166 sepulturas perpétuas, 4.674 temporárias e 981 disponíveis. A atual disponibilidade das covas é considerada controlada, “principalmente por conta das ações realizadas pela Prefeitura”, informou a administração chefiada pelo prefeito José Auricchio Junior (PSDB).

Em Diadema, a Prefeitura garantiu que há vagas suficientes para atender à demanda por causa da pandemia no cemitério municipal. Para isso, a administração, que não informou o número de espaços disponíveis, liberou jazigos extras por meio de exumações. 

O Cemitério Municipal Santa Lídia, em Mauá, conta com 94 sepulturas disponíveis na quadra quatro, onde acontecem os enterros, além de 224 covas na quadra 25, construída devido à pandemia, e 47 da quadra especial. Até dia 16, a Prefeitura realiza exumações, que devem ampliar a oferta.

Em Ribeirão Pires, a administração destacou que não houve diferença na quantidade de sepultamentos em relação ao esperado. Atualmente, são cerca de 300 jazigos disponíveis, com possibilidade de abrir outros 300 caso haja aumento da procura.

Rio Grande da Serra, que conta apenas com um cemitério municipal, tem cerca de 800 covas liberadas.

Os velórios e enterros estão com regras diferenciadas em razão da pandemia, com número de pessoas e horários restritos.




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