Palavra do Leitor Titulo
Não queremos pagar mais essa conta!

As grandes cidades do País têm sido palco de inúmeras mobilizações...

Dgabc
05/12/2011 | 00:00
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Artigo

As grandes cidades do País têm sido palco de inúmeras mobilizações, organizadas majoritariamente através das redes sociais, de um movimento anticorrupção. Contrariando a regra tais protestos não estão sendo organizados por grupos ou partidos políticos tampouco são contra este ou aquele governo.

Trata-se, em verdade, de um protesto de autointeresse da sociedade, pois diante de uma elevadíssima carga tributária, sem o devido retorno na qualidade da prestação do serviço público, mostra-se cada vez mais inadmissível a má administração do dinheiro público que a imprensa, dia a dia, nos apresenta.

Não obstante, um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente em nosso País. Lamentavelmente, a Justiça é morosa, e com os recursos judiciais que o sistema permite, dificilmente os corruptos e corruptores são punidos.

Para inverter essa lógica perversa e combater a praga da corrupção, precisamos pensar em políticas preventivas de longo prazo. É fundamental que os governos, em qualquer de suas esferas, atuem de forma severa nas punições e transparente nos procedimentos, permitindo ao cidadão acompanhar todos os seus atos. Temos que disseminar, por exemplo, a bolsa eletrônica de compras, informatizar os processos de gestão permitindo que o cidadão fiscalize a execução orçamentária pela internet.

Portanto, além de fiscalizar devemos identificar, com o intuito de extinguir, os sintomas deste mal que ainda assola nossa democracia. E entre os sintomas perceptíveis estarão, sem dúvida, as campanhas eleitorais. Campanhas milionárias, com excessivos gastos com material e pessoal são presságios para governos comprometidos com os financiadores dessas campanhas.

Assim, o argumento de que determinada candidatura é mais ou menos viável proporcionalmente à sua estrutura financeira de campanha pode ser extremamente perigoso e equivocado para a população, vez que será ela quem pagará a conta desses excessivos gastos eleitorais no curso dos anos.

Romper este paradigma, pode ser um importante passo no combate à corrupção, afinal já pagamos contas demais!

Paulinho Serra é economista e vereador pelo PSDB de Santo André.

PALAVRA DO LEITOR

Ficha limpa

Na minha modesta opinião, acho que já passou da hora de o povão e as pessoas sérias que amam esta Nação colocarem a boca no trombone. Cadê a Lei da Ficha limpa? Já esqueceram? Virou piada! Estão empurrando com a barriga? Os políticos não querem perder a boquinha! Se quisermos melhorar e tentar moralizar um pouco o uso de nossos impostos, que são surrupiados em grande parte pelos nossos pseudopolíticos, é preciso aprovar urgentemente esta lei e fazer cumprir sem deixar que a modifiquem para obter, como sempre, vantagens e impunidades. Daqui a pouco teremos eleições, e outra vez a bandidagem política se elegerá, e tudo ficará a mesma coisa. Acorda, Brasil!

Ivanir de Lima, São Bernardo

Lupi 1

Tá bom! Lupi pediu demissão. Mas e daí? Como fica o dinheiro que ele recebeu em dobro, a mentira que ele disse ao Congresso, a fraude na Justiça Eleitoral, os desvios de dinheiro público para ONGs de fachada? Vai ficar por isso mesmo e, com saída dele dos holofotes, esses casos vão acabar esquecidos?

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro

Lupi 2

Em sua carta de demissão do Ministério do Trabalho, Carlos Lupi culpou como sempre a imprensa, chamando-a de forças reacionárias e conservadoras contra o "trabalhismo"! Disse ainda que sai com a consciência tranquila. A cara de pau é tanta que podemos apenas dizer que político que é político sempre jogará as denúncias nas costas do outro, negando seu feito até a morte. E o mais deprimente, jamais considerará roubo como roubo. Em suas mentes doentias pelo poder, acharão justos os motivos que os levaram ao deslize: foi pelo bem do partido, pelo bem do trabalhador, pelo bem do Brasil. Sempre colocarão na linha de frente um motivo por eles considerado ‘justo'. Menos o real, seu bolso, sua ganância de poder, sua soberba. É quando podemos diagnosticar o desvio de caráter. Vai tarde, Lupi. Muito tarde!

Beatriz Campos, Capital

Resposta

Em resposta à carta do leitor Roberto Bueno (Fora de hora, dia 28), a Secretaria de Mobilidade Urbana de São Caetano esclarece que a operacionalização do equipamento medidor de velocidade localizado na avenida Goiás com Rua Piratininga fundamenta-se no Código de Trânsito Brasileiro, bem como o previsto em legislação complementar estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito. As vias do cometimento das infrações estão devidamente sinalizadas, com sinalização vertical, indicando com antecedência o limite de velocidade da via, e com sinalização vertical de advertência (fiscalização eletrônica), conforme determina a legislação. Informamos ainda que os medidores de velocidade em operação no município são submetidos, previamente, a aferição do Inmetro, conforme determina a lei.

Prefeitura de São Caetano

Em Diadema

O concurso público da Câmara de Diadema foi uma piada de mau gosto! A desorganização foi total, desde a abertura das inscrições até seu patético final, onde o presidente da Câmara afirmou não ter havido nenhuma irregularidade no processo. Se aceitar inscrições irregulares não caracteriza ‘dolo ou prejuízo', segundo as palavras do presidente da Casa, então não sei qual é o padrão de conduta utilizado pelos ‘nobres' representantes do povo de Diadema! Como participante do concurso, e acima de tudo como cidadão, sinto-me lesado, humilhado e indignado com a decisão da Câmara, na figura de seu presidente, em manter válido este concurso. Uma vergonha! Mais uma vez o povo foi feito de bobo.

José Carlos Romero, São Bernardo

Tráfego intenso

Tenho encontrado a Avenida Winston Churchill muito congestionada. Nos fins de tarde, é demasiado cansativa. No governo Geraldo Garia, 1972/1976, um levantamento comprovou tratar-se da via de mais intenso tráfego da cidade. Lembro-me de que a Prefeitura projetou seu alargamento e desapropriou a faixa necessária dos terrenos lindeiros, imitiu-se na posse e os proprietários recuaram seus muros. A Prefeitura esqueceu a obra e os proprietários, na maioria, voltaram a ocupar esse espaço que não lhes pertence mais. Não seria hora de levantarmos a situação desse projeto?

Nevino Rocco, São Bernardo




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