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Crianças órfãs precisam de acompanhamento especial
Maíra Sanches / Do Diário do Grande ABC
01/11/2010 | 07:00
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Entre os atendimentos do Laboratório de Estudos e Intervenções Sobre o Luto da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) está o dispensado a crianças órfãs. A ausência de um ambiente acolhedor pode comprometer a recuperação. Por isso, os responsáveis pelas crianças também participam das sessões. Essa catarse emocional em família busca o compartilhamento da dor, o que proporciona sensações reconfortantes aos pacientes. Geralmente as crianças se sentem ameaçadas por perder o alicerce da família e buscam readaptação.

No geral, o tempo do luto varia, pois as as experiências são individuais. Algumas pessoas, inclusive, vivem em luto sem perceber.

É o que a psicóloga Maria Helena Franco diferencia como luto vivido e luto expresso. "As pessoas podem viver um luto tranquilo se a relação com o ente foi boa, se tiveram tempo para se despedir. E não precisa evitar lidar com as lembranças. Outras, no entanto, não derramam lágrimas, tornam-se agressivas e buscam isolamento. Trabalhamos para que a pessoa viva o procedimento sem desenvolver um quadro depressivo", conclui.

 




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