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Feriado é sinônimo de tranquilidade na região
Por Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
13/10/2010 | 07:03
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Quem dera se as ruas dos centros das cidades do Grande ABC pudessem ser sempre como ontem: vazias e sem trânsito. Durante o feriado, muitos aproveitaram para andar nas principais vias a pé a passos lentos ou de carro sem precisar pisar no freio a toda hora. Alguns preferiram trocar o veículo de quatro rodas pelo de duas, sem motor.

Foi o que fizeram o técnico em mecânica Roberto Francisco da Silva, 38 anos, e o sobrinho, Pedro Henrique, 9. Depois do almoço, saíram de casa, na Vila Pires, Santo André, pedalando em direção ao centro. Além de trocar o carro pela magrela, Roberto vestiu um agasalho esportivo no lugar da roupa social e fez questão de deixar o celular em casa. "Não temos hora para voltar. Quero aproveitar esse tempo com ele já que é tão difícil parar em casa e num dia tranquilo como esse", declarou Roberto, que viaja sempre a trabalho.

A feirante Viviane Volpiano, 51, detesta fazer compras. Mas, seu filho mais velho de 30 anos se casará sábado e por isso precisou cumprir a dura tarefa de comprar sapatos novos para ela, o marido e a neta de 9 anos. Tomou coragem e foi até o calçadão da Oliveira Lima. "Vim hoje(ontem) porque está mais tranquilo. Durante a semana seria muito estressante. Mas se eu pudesse mandava a loja ir lá em casa", brincou Viviane enquanto olhava a vitrine.

Outra forma de aproveitar a ocasião foi sentar e relaxar no gramado de um dos parques da região para pegar um pouco de sol e compensar o vento gelado. O professor Laércio Guirado, 49, chegou no parque Central por volta das 14h30 e não fazia muitos planos para o restante do dia. Durante a manhã, Laércio se dedicou a uma das atividades que mais gosta: "Adoro pintar vasos de planta, fazer texturas diferentes e presentear os amigos com eles. Tirei o dia para espairecer a mente", disse.

Em um dos bancos da Praça Lauro Gomes, em São Bernardo, as amigas Luana da Silva, 27, e Vanessa Pinto, 29, faziam algo que não conseguem fazer durante a semana: "Trabalhamos juntas em um mercado e mal temos tempo de conversar. Estamos colocando o papo em dia, mas daqui a pouco enfrentaremos o ônibus que demora a passar e vem cheio mesmo em feriados", declarou Vanessa, que mora em Santo André.




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