Desde segunda-feira, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com base na norma 107 do regulamento brasileiro de aviação civil, adotou novas medidas de segurança no embarque de passageiros em voos domésticos em todos os aeroportos brasileiros.

Entre as alterações, passou a valer a revista física aleatória, inclusive em crianças – o passageiro é revistado por um agente do mesmo sexo, em local público ou sala reservada caso desejar, independentemente do disparo do alarme do raio-x. A agência não informa, no entanto, qual a idade mínima para passar pelo procedimento por questões de segurança.

Além disso, notebook e outros equipamentos eletrônicos deverão ser retirados do interior da mala de mão antes de passar pelo raio-x. Outro procedimento que começou a fazer parte dos embarques, anteriormente adotado apenas em viagens internacionais, é a inspeção manual aleatória de pertences de mão. As novas medidas, no entanto, têm provocado muitos transtornos nos aeroportos. A própria Anac sugere que os passageiros cheguem com duas horas de antecedência, no mínimo, para evitar perder o voo.

Com a tia com viagem marcada para Brasília, a jornalista de São Caetano, Aline Amaral, 29 anos, foi levá-la até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã de ontem. “Logo ela foi para o embarque e as filas estavam quilométricas. Fiquei bem impressionada. Penso que deveria ter tido algum tipo de treinamento, pois soubemos inclusive de gente que perdeu o voo pelo atrasado e despreparo dos funcionário do raio-x”, contou.

Para que o embarque seja feito de forma rápida e eficiente, a agência pede que os passageiros contribuam com o processo e, antecipadamente, retirem os equipamentos eletrônicos da bagagem, bem como cintos, relógios e objetos metálicos antes da passagem pelo raio-x.