Oswaldo de Oliveira não é mais técnico do Palmeiras. Ontem, ele foi demitido após 31 jogos no comando da equipe – foram 17 vitórias, sete empates e sete derrotas em seis meses de trabalho que teve como ponto alto o vice-campeonato do Paulistão contra o Santos.

O treinador já era pressionado por conta das más apresentações do Verdão. No Brasileirão – no qual é 15º colocado, com seis pontos – e na Copa do Brasil, a equipe não conseguiu repetir as boas atuações do Estadual, mesmo tendo obtido boa vitória por 2 a 0 contra o Corinthians há 11 dias, o que deu sobrevida ao comandante. No entanto, a pressão pelo retorno ao alto investimento feito – foram realizadas 21 contratações para o elenco – acabou sendo insuportável para a diretoria, que o sacou ontem.

“Chegamos à conclusão que os resultados estavam se afastando muito dos objetivos traçados e concluímos que era melhor a troca do comando de futebol”, explicou o presidente do Verdão, Paulo Nobre, que quer o título brasileiro desta temporada. “Troca não é uma coisa positiva e deve ser evitada, mas esta diretoria se pauta pela ação, nunca pela omissão”, justificou.

“Estava fazendo um trabalho que achava que teria um final feliz. Não houve unanimidade, e foi por terra o que estava imaginando que ia dar certo”, lamentou Oswaldo de Oliveira, após as palavras do presidente do clube.

Para o cargo, o Palmeiras quer Marcelo Oliveira, técnico bicampeão brasileiro demitido do Cruzeiro. Um dos trunfos para a chegada do treinador é o bom relacionamento com Alexandre Mattos, diretor de futebol do Verdão, com quem o comandante conquistou os dois títulos brasileiros. Cuca também é opção, mas sua chegada é complicada porque ele recebe alto salário no Shandong Luneng, da China.

Até a contratação de alguém, o auxiliar Alberto Valentim comandará a equipe.