"Atualmente, não vejo a necessidade de uma maior flexibilização monetária", afirmou Singh. "Pelo contrário, a prioridade agora é avançar com as reformas de crescimento. Os problemas econômicos de longo prazo do Japão precisam ser enfrentados", completou.
Sobre as discussões que estão acontecendo no parlamento japonês sobre a desregulamentação e as medidas de abertura do mercado, Singh pediu "resultados tangíveis".
Apesar de elogiar a decisão de Abe de implementar a primeira etapa do aumento do imposto sobre vendas, Singh disse que a conclusão da segunda fase deve ser o próximo marco de Abe.
O diretor do FMI também sinalizou que seria necessário um maior aperto fiscal para que a dívida do país estivesse sob controle.
"Com base em cálculos do FMI, a poupança fiscal adicional de cerca de 5% do produto interno bruto (PIB) é necessária para reduzir a dívida", avaliou Singh.
Além disso, o diretor do FMI sugeriu que manobras políticas cuidadosas seriam necessárias, já que a economia global deve entrar em um ambiente mais complexo, com um crescimento econômico mais moderado na Ásia emergente e uma expectativa em relação ao programa de estímulo monetário dos Estados Unidos.
"A incerteza nos mercados globais também é um risco", concluiu Singh. Fonte: Dow Jones Newswires.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.