Setecidades Titulo
Criança é estuprada no Jd.Oratório, em Mauá
Por William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
31/07/2008 | 07:04
Compartilhar notícia


Uma garota de oito anos foi estuprada na manhã de ontem no Jardim Oratório, em Mauá. O responsável pelo crime foi o desempregado José Aparecido Álvares Cabral, 47 anos, conhecido também como Zé Louco.

Flagrado pelos vizinhos no ato do crime, ele foi espancado violentamente por populares até a chegada da Guarda Civil Municipal, mas resistiu aos ferimentos e seguiu para o Hospital Nardini, onde permanecia internado até ontem à noite.

O crime ocorreu por volta das 11h. As testemunhas contam que Cabral teria abordado a criança, que teria problemas mentais, na frente da casa da mãe e convencido a menina a segui-lo até um matagal. Depois de caminharem por cerca de 300 metros, teria pêgo a garota à força e a violentado numa vala cercada por árvores.

Neste período, familiares notaram o desaparecimento. Outras crianças que brincavam na rua disseram que a garota havia sido levada por Zé Louco até a área do campo de futebol. Lá, ouviram gritos e partiram em socorro da menina, que estava ensangüentada. O estuprador tentou fugir, mas foi impedido pela população. Quando a guarda chegou, ele estava desacordado na Avenida Ayrton Senna.

A criança também foi encaminhada ao Hospital Nardini, onde passou pelo Navis (Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência Sexual). Ela ingeriu um coquetel de medicamentos preventivos, recebeu tratamento médico e teve alta no início da tarde, depois de passar por perícia.

Cabral deve deixar o hospital hoje e seguir para o Centro de Detenção Provisória de Mauá. Ele foi indiciado em flagrante por estupro e atentado violento ao pudor.

Zé Louco é conhecido como alguém que sempre andava embriagado pelas ruas do bairro, pedindo comida na porta das casas. Há suspeitas de que teria praticado outras ações criminosas na região. O delegado-assistente Antônio Vital Barbosa, da Delegacia de Defesa da Mulher, acompanhou o caso e disse que o estuprador poderá ser chamado para reconhecimento, caso outra vítima faça denúncia.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;