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Hospital inaugurado ainda não atende
Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
09/07/2008 | 08:06
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Claudinei Plaza/DGABC


Com um trauma no dedo polegar direito, depois de prendê-lo na porta de uma van, o funcionário da prefeitura de Mongaguá Domício Silva de Abreu, 49 anos, foi levado por um companheiro de trabalho para o recém-inaugurado Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, em São Caetano, mas não pôde ser atendido, pois as portas estavam fechadas. Com fortes dores, o homem chegou a desmaiar e teve que ser atendido na calçada do centro médico e levado para o Hospital Municipal Maria Braido.

"Estamos aqui na cidade acompanhando a equipe que participa dos Jogos Regionais. Como passei por aqui outro dia e vi o hospital, achei que estava funcionando normalmente e o trouxe, mas teremos que ir para outro", disse o companheiro de trabalho.

Depois de dez dias de inaugurado, o Hospital Albert Sabin continua com as portas fechadas para a população. O único serviço em funcionamento no local - que custou R$ 9 milhões - é oferecido pela ambulância, estacionada na frente, que leva as pessoas que chegam em busca de atendimento para o antigo Pronto-Socorro Municipal.

Segundo a diretora de Saúde da cidade, Regina Maura Zetone Grespan, a previsão era de que os serviços fossem finalizados na semana seguinte da inauguração. Mas isso não se concretizou por causa da necessidade de realizar esterilização na rede de gases de oxigênio e ar comprido do complexo. "Tivemos uma grande preocupação em deixar a rede em ordem para não ocasionar problemas para os pacientes que serão transferidos", contou a diretora.

Regina disse que até a próxima sexta-feira, os serviços de finalização das obras como instalações de aparelhos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), elétricas e hidráulicas, ajustes de portas, pintura e gerador estarão todos concluídos. "Começaremos a transferir os pacientes para o Albert Sabin no sábado", garantiu.

Capacidade - Segundo a Prefeitura, quando finalmente estiver em funcionamento, o terceiro centro médico da cidade vai ter expediente de 24 horas. com capacidade para atender cerca de 1.200 pessoas diariamente. O espaço terá 48 leitos, divididos para a UTI, observação e recuperação.

O prédio de 6.000 metros quadrados terá dez consultórios distribuídos em clínicas médicas, odontologia, ginecologia, ortopedia, psiquiatria e área administrativa.

A Fundação do ABC fará o gerenciamento do atendimento que será por meio de triagem.




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