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Estado formaliza R$ 16 milhões para hospital de Ribeirão

Volpi assina convênio ao lado do vice-governador Rodrigo Garcia, em audiência na sede do Estado; demanda foi incorporada pelo Consórcio

Fábio Martins
21/09/2021 | 00:55
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Divulgação


O governo de São Paulo, chefiado por João Doria (PSDB), formalizou, em evento no Palácio dos Bandeirantes, acordo envolvendo a liberação de recursos no montante de R$ 16 milhões para conclusão das obras do complexo hospitalar Santa Luzia, em Ribeirão Pires, com a presença do prefeito Clóvis Volpi (PL). O liberal assinou presencialmente o convênio na audiência realizada na Capital, ao lado do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) e do secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi (PSDB). O acerto trata da transferência gradual dos valores financeiros oriundos do Tesouro estadual.

A demanda foi incorporada pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, listada em pleito de reivindicações da região ao Estado. O equipamento municipal começou a ter seus primeiros passos em 2008, ainda no fim da primeira gestão de Volpi à frente do Executivo. Passaram neste intervalo os governos de Saulo Benevides (Avante) e Adler Kiko Teixeira (PSDB), mas sem grandes avanços nas intervenções. O projeto da unidade de saúde contempla, uma vez finalizado, a inclusão de 98 leitos, sendo 60 de clínica médica, 18 de maternidade, dez berçários e dez de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), abrangendo centro cirúrgico e laboratório de análises clínicas.

O empreendimento completo engloba investimento de R$ 18 milhões. A quantia de R$ 2 milhões entra como contrapartida do Paço. Volpi sustentou que a assinatura permite à Prefeitura já publicar o edital de licitação para contratar empresa que ficará responsável pelas intervenções. “Era o documento que faltava para oficializar o novo edital. Espero que seja o mais rápido possível. A previsão é que a concorrência e declaração do vencedor aconteçam dentro do prazo de 90 dias e, assim, o processo tenha término em meados de janeiro (de 2022). É um equipamento muito aguardado. Iniciamos de modo efetivo em 2010, mas os governos na sequência não deram andamento. Com a retomada, o único compromisso (físico), eleitoral, é que possamos concluir (a obra).” A expectativa é que as obras sejam finalizadas em 24 meses.

Volpi emendou que, em análise cronológica, o equipamento, se tivesse continuidade à época, custaria R$ 5 milhões ao todo. “Para ter dimensão do desperdício, nove anos depois ele vai custar R$ 18 milhões. Obra estava em andamento quando saímos (em 2012), havia saldo de R$ 3,5 milhões. Não foi usado por negligência pelo Saulo. Já o Kiko não teve iniciativa. Agora, herdo desta forma, sem prego ou bloco.”

De acordo com o Estado, os repasses serão concretizados com base nas medições apresentadas pela Prefeitura de Ribeirão. “Serão autorizados R$ 16 milhões”, confirmou o governo paulista, por nota. O vínculo se deu por meio da pasta de Desenvolvimento Regional, via Subsecretaria de Convênios com Municípios e Entidades Não-governamentais. Garcia, que é pré-candidato tucano na disputa estadual, pontuou que “é prazer” receber o liberal para consolidar o acordo, anunciado na cidade no começo de julho. “Com o convênio, Volpi terá condição de terminar a obra do hospital municipal e colocá-lo para atender a população. Um sonho antigo que se torna realidade.” 




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