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O Brasil precisa voltar a crescer
16/09/2021 | 00:01
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“A pandemia exibiu as mazelas do Brasil e tornou pior o que já estava ruim. As desigualdades aumentaram muito e empresas, especialmente as pequenas, foram praticamente descartadas no futuro da economia”, avalia o jornalista e político Aldo Rebello, pré-candidato à Presidência da República, em entrevista exclusiva ao programa A Hora e a Vez da Pequena Empresa, que pode ser visto no YouTube. 

Ele destaca o aumento do desemprego e da desesperança na população. Para Rebello, o Brasil precisa voltar a crescer, pois sem isso não haverá recurso para solucionar problema algum. “Quando o País cresce, há dinheiro para quase tudo. Do contrário, não há emprego, nem tributo, nem orçamento, nada. Não há país mais promissor que o nosso. Temos terra, conhecimento e produtores experientes”, garante.

Rebello aponta deficiências que corrigiria numa eventual gestão, entre elas a regulamentação adequada da exploração de minério, pois, segundo ele, atualmente apenas quem se beneficia são os contrabandistas. “Não empregamos nossos engenheiros, geólogos e técnicos. Estamos debruçados sobre uma riqueza desaproveitada”. 

Ele ressalta ainda que falta a integração da nossa economia com a Ásia, considerada o mercado do futuro, por meio de ferrovias transoceânicas, hidrovias, rodovias. “O Brasil precisa olhar para frente”, alerta. Em relação ao sistema financeiro, Rebello observa que os bancos se tornaram uma espécie de indústria de derivativos. “Com poucas exceções, não há mais bancos de fomento, que apostam no futuro e que dão crédito para o empreendedor”, lamenta.

Ele conta que foi provocado por correligionários a lançar candidatura e promover um debate sobre o Brasil após lançar o livro O quinto movimento – propostas para uma construção inacabada. Na obra, segundo Rebello, a história do Brasil é dividida em quatro momentos: formação do território, independência, consolidação e república. “Proponho retomar a construção do País a partir do quinto movimento, qual seja, combater as desigualdades e valorizar a democracia”, explica. Para ele, colocar a democracia em dúvida gera apenas tumulto e insegurança. “Por mais que tenha defeitos, a democracia é o destino do Brasil”, conclui.

Prazo para MEI regularizar dívidas vai até 30 de setembro

Os MEIs (Microempreendedores Individuais) têm até 30 de setembro para regularização de pendências financeiras. “O prazo foi estendido após iniciativa do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria) e da Assimpi, a associação nacional dos Simpi, que encaminharam ofício endereçado ao Ministério da Economia e Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade”, informa o advogado Marcos Tavares Leite. Os MEIs que não quitarem os débitos no prazo terão os dados da empresa encaminhados para inscrição em dívida ativa, com cobrança de juros e outros encargos. Além disso, serão excluídos os benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio doença, entre outros. O MEI irregular também fica fora do Simei pela Receita Federal, Estados e municípios, e do Simples Nacional, dificultando a aprovação de empréstimos e financiamentos.

Edmundo Medeiros, professor do Mackenzie

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do Projeto de Lei 2337/2021, conhecido como reforma tributária do Imposto de Renda, e que faz alterações importantes na legislação. Uma em particular diz respeito às micro e pequenas empresas. “A nova regra impõe tributação de 20% a título de Imposto de Renda incidente nos lucros e dividendos distribuídos pelas empresas aos sócios, o que atualmente é isento. A boa notícia, no entanto, é a exclusão desta regra para as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional e também para empresas do lucro presumido com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões”, explica. A proposta segue para o Senado.




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