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Diretoras de escolas se desdobram em prol do Desafio de Redação

Profissionais da educação são fundamentais para o desenvolvimento do concurso cultural realizado nas instituições de ensino do Grande ABC

Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
13/09/2021 | 00:01
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Claudinei Plaza/ DGABC


A realização do Desafio de Redação demanda a participação de uma grande quantidade de profissionais. Da elaboração do projeto até a premiação dos vencedores, são muitas pessoas envolvidas, quase uma linha de produção do conhecimento, que tem como principal objetivo incentivar a leitura e a escrita. Dentre todos os envolvidos, as diretoras de escolas exercem papel fundamental. São elas que ‘organizam a casa’ e oferecem condições para que os alunos possam participar e concorrer à bolsa de Estudos da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e outros prêmios.

Na reta final da 15ª edição do Desafio de Redação – inscrições vão até quinta-feira –, cujo tema é a Ciência Como Luz na Escuridão, sete delas (uma de cada cidade da região) ganharam uma preocupação a mais. Precisam arrumar uma forma de abrigar o caminhão da Mercedes-Benz do Brasil, um gigante de 13 metros de comprimento em suas unidades escolares. E não é apenas arrumar espaço para carreta, que tem computadores e internet para os alunos escreverem seus textos e enviar, há outras necessidades, como, por exemplo, providenciar energia elétrica para manter os equipamentos ligados.

Na primeira semana de visitas do ‘Caminhão do Desafio de Redação’ as três escolas envolvidas tiraram de letra. O veículo chegou, os equipamentos funcionaram e alunos puderam se inscrever no concurso literário.

A primeira parada foi em Diadema, na EE (Escola Estadual) Professora Antonieta Borges Alves, unidade com 1.740 alunos, que há 17 anos é comandada por Izaura José Terassi. Ela associou a chegada do projeto com a superação do período mais grave da Covid-19. “É muito mais do que a visita de uma carreta. Significa o renascimento da escola após um ano e meio de pandemia”, comparou.

Popular entre os estudantes, mas muito respeitada, ela destacou o fato de eles estarem sendo vacinados contra a Covid. “Este é o momento de reavivar essa escola, de trazer assuntos que estão em pauta, como a ciência. A vacina já está chegando para os nossos alunos. Isso é vida. É ter a escola viva novamente, é ver as crianças querendo produzir”, emendou.

A imunização também é tema de projeto desenvolvido na EE Professor Antonio Messias Szymanski, na Vila Mercedes, em Mauá, a segunda parada do caminhão. A diretora Patrícia de Oliveira Rosa é responsável por 300 alunos. Lá, os estudantes são incentivados e se vacinar, não apenas contra a Covid. “Doenças que já foram erradicadas estão voltando porque estão surgindo os grupos antivacinas, pessoas que não conhecem a ciência e não a respeitam, são os negacionistas. Mostramos como isso afeta toda comunidade. Porque se eu não me imunizo, coloco os outros em risco.”

Na terceira parada do caminhão, na EE Casemiro da Rocha, em Ribeirão Pires, quem fez as honras da casa foi a diretora Tatiana Rossi. “É a oportunidade de participar de algo didático, ainda mais nesse contexto, é muito positivo. Estamos em área de vulnerabilidade, muitos não têm acesso à internet ou computador”, disse.

O caminhão estará hoje na EE Edmundo Luiz de Nóbrega Teixeira, em Rio Grande da Serra. Depois segue para Santo André (terça-feira), São Bernardo (quarta) e termina em São Caetano (quinta).

Promovido pelo Diário e pela USCS, o Desafio de Redação tem patrocínio do Cemitério Parque Vale dos Pinheirais e apoio do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São Caetano). 




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