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Peritos do INSS mantêm greve em agências de Mauá e Sto.André
Por Gabriela Gasaprin
Especial para o Diário
18/09/2006 | 22:28
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A greve dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), iniciada na última sexta-feira, teve segunda-feira continuidade no Estado de São Paulo. No Grande ABC, algumas agências não ofereceram o serviço.

Na quarta-feira passada, os médicos já haviam realizado uma paralização de 48 horas. A luta é por mais segurança e melhores condições no trabalho. De acordo com o setor de comunicação da unidade do INSS de Santo André, as agências do munícipio e de Mauá não estão oferecendo o serviço aos beneficiados.

Já em Ribeirão Pires, São Caetano e São Bernardo as perícias médicas foram realizadas normalmente.

Segundo o delegado da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social), em São Bernardo e Diadema, Nelson Roitberg, esta última cidade teve o serviço paralisado. “Porém, queremos agilizar as negociações, pois estamos preocupados com o atendimento aos segurados”, explicou.

Em São Paulo, das 20 agências que contam com o serviço, cinco atenderam normalmente e 15 parcialmente.

Segundo Roitberg, gerentes e delegados das agências da Grande São Paulo reuniram-se segunda-feira na Capital para discutir o andamento da manifestação.

Em Brasília, o vice-presidente da ANMP, Luiz Carlos Argolo, reuniu-se com representantes do Ministério Público e com o presidente do INSS, Valdir Simão, para negociar o fim da greve da categoria.

Até o fechamento desta edição os resultados dos encontros ainda não haviam sido divulgados à imprensa.

A associação informou que os médicos só pararão a greve quando tiverem o mínimo de segurança no trabalho.

De acordo com os funcionários, é comum eles serem agredidos por segurados descontentes com os resultados dos exames. Entre os tópicos da pauta, a classe solicita também um aumento dos consultórios médicos.<EM>

O movimento foi legitimado pela Justiça. Porém, a categoria deve manter 30% dos médicos peritos trabalhando, para atender a casos considerados de urgência – pessoas com mais de 65 anos ou com doenças graves. A determinação vem sendo cumprindo pelos manifestantes. (Supervisionado por Fernando Bortolin)




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