Eleições 2016 Titulo Sabatinas
Kiko promete criar gerentes regionais para resolver gargalos

Em sabatina, candidato a prefeito de Ribeirão pelo PSB frisa que projeto não onerará os cofres públicos; seriam 12 ouvidores com perfil técnico

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
06/09/2016 | 07:00
Compartilhar notícia
Ricardo Trida/DGABC


Postulante ao Paço de Ribeirão Pires, o ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) sustentou ontem que criará a função de gerente regional na Prefeitura para resolver gargalos localizados, sem onerar o erário. Em sabatina na sede do Diário, o socialista destacou que o município ficará dividido geograficamente por densidade populacional, sendo cada região contemplada por um gerente. “Seria uma pessoa com perfil técnico a cada 10 mil pessoas”, afirmou. São 121,1 mil habitantes, portanto, o Paço nomearia 12 ouvidores na cidade. “Não necessariamente seriam cargos comissionados. Pode ser concursado, de carreira”, emendou.

Kiko alegou que o trabalho de gerência em nada se confunde com o de subprefeito, a exemplo do que ocorre com o de Ouro Fino. “Não há estrutura física. A proposta é que essas pessoas sejam os olhos do prefeito, a interface com o Executivo, instaladas em equipamentos, como UBSs, escolas”, disse o pleiteante, ao pontuar que o funcionário se reportaria diretamente ao seu gabinete, no Paço. “Algum problema que tiver no posto de Saúde do (Jardim) Caçula ou outra situação no Quarta Divisão (esses servidores) seriam a ponte. Cidade tem 99 quilômetros quadrados. Com esse quadro, ficaríamos atentos a essas realidades.”

O ex-chefe do Executivo de Rio Grande garantiu retomar e resgatar o perfil do Festival do Chocolate, cancelado neste ano pelo atual prefeito e adversário, Saulo Benevides (PMDB). O peemedebista suspendeu a realização do tradicional evento sob a justificativa de falta de recursos e endividamento da Prefeitura – ainda há débitos provenientes da edição anterior. “Voltaremos com a ideia original de trazer cholateiras, pois ao longo do período de efetivação dos eventos foi sendo desvirtuado. Temos que gerar emprego e renda, com pessoas da cidade. Não precisa shows milionários e acontecer de virar um festival do ‘chocalote’”, disse, adiantando que procurará parcerias com governo de São Paulo para ampliar as atividades culturais.

Questionado por internauta sobre eventual insegurança jurídica na campanha, Kiko afirmou que não sofre nenhum risco de ter sua candidatura majoritária impugnada pela Justiça Eleitoral. “O STF (Supremo Tribunal Federal), por meio do (ministro Edson) Fachin, já cancelou (no começo do ano) parecer. O registro não pode ser anulado”, assinalou, referindo-se à decisão monocrática sobre o episódio das contas negativas de 2004 da Câmara de Rio Grande, quando estava à frente da Casa. “Qualquer pessoa pode consultar (o caso). Ninguém vai ficar iludido por comentário de desafetos políticos. Alguns usam apenas na tentativa de fragilizar. Não cabe.”

Sobre críticas de ser forasteiro em Ribeirão, o candidato refutou a ideia, dizendo-se alvo da classe política que não queria sua participação no páreo. “Tenho experiência (administrativa), que transcendeu os limites de Rio Grande. Fui presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, da Agência de Desenvolvimento Econômico, liderando pesquisas (de intenções de voto). Isso incomoda e não influencia o eleitorado.”




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;