Política Titulo Governo Temer
Na região, 47% dos moradores creem em melhora da economia

São Caetano registra maior taxa de otimistas; em
Ribeirão, 39,5% avaliam que crise se intensificará

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/09/2016 | 07:00
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Divulgação


Quase metade dos moradores do Grande ABC está esperançosa com a recuperação da economia sob governo efetivo de Michel Temer (PMDB). Levantamento realizado pelo DGABC Pesquisas, a pedido do Diário, apontou que 47% dos munícipes das sete cidades acreditam numa melhora da atividade econômica nos próximos 12 meses.

Apesar de a região ser considerada berço do petismo – já que o PT foi criado em 1980 neste território –, somente 21,3% dos entrevistados avaliam que haverá piora na condução das finanças do País no próximo ano. Outros 31,2% afirmaram que nada vai se alterar e 0,5% não soube responder.

Com concentração da cadeira automotiva nacional, o Grande ABC sentiu de imediato a crise econômica nacional. As grandes montadoras demitiram milhares de trabalhadores e buscaram planos alternativos de redução de jornada com corte nos salários. O efeito em cadeia atingiu em cheio terceirizadas que forneciam a essas multinacionais e, consequentemente, a arrecadação de impostos por parte das prefeituras, pois a atividade econômica desaqueceu drasticamente.

A cidade onde há o maior número de otimistas com a gestão Temer é São Caetano, município onde existe grande rejeição ao PT. Em solo são-caetanense, 54,5% dos munícipes acreditam numa melhora da economia para os próximos 12 meses – 26,3% acham que continuará igual e outros 18,5% afirmam que vai piorar.

E é em Ribeirão Pires onde concentra o menor o índice de entusiastas com a administração do presidente peemedebista. O município, justamente governado por Saulo Benevides (PMDB), viu 39,5% dos moradores discorrerem que a economia terá salto de qualidade a partir do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Outros 18% apostam na deterioração das contas e 42% entendem que tudo permanecerá.

Em Rio Grande da Serra, 31,8% vislumbram a piora na economia com o governo Michel Temer – 40% acham que vai melhorar e 27,8% pensam que nada vai se alterar. Em Santo André, 43,8% apostam no impulso econômico, 34% na manutenção e 21% numa queda da economia. Já em São Bernardo, 51,8% estão otimistas, 21% pessimistas e 26,3% se mantêm céticos.

Outro questionamento feito pelo DGABC Pesquisas foi se o morador já mudou seus hábitos de consumo diante da crise econômica. Sete em cada dez munícipes já avisaram que alteraram o dia a dia desde a intensificação dos problemas na economia nacional.

No total, 76,4% dos entrevistados responderam que alteraram os hábitos por conta do desaquecimento da economia. Outros 13% declararam que não vão trocar sua rotina nem pretendem mudar, enquanto 10,4% não mexeram no cotidiano, mas vislumbram modificar o dia a dia.

O DGABC Pesquisas ouviu 2.800 pessoas entre segunda e quarta-feira. 




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