Fernando Alonso pode terminar a temporada 2007 da F-1 na Renault e Ron Dennis tende a renunciar ao cargo de chefe de equipe se a McLaren for excluída do Mundial pela FIA, nesta quinta-feira. Essa é a última bomba da semana, publicada terça-feira pela revista italiana Autosprint.
O imediato retorno de Alonso para a Renault, equipe pela qual foi bicampeão em 2005 e 2006, talvez já neste fim de semana na Bélgica, explicaria a súbita ira da McLaren contra o time francês – e não contra a Ferrari, que a acusa de espionagem. Terça-feira, a equipe inglesa entregou à FIA documentos acusando a Renault de irregularidades em seus carros. Seria uma forma de abortar as negociações já abertas entre Alonso e Flavio Briatore, chefe da equipe rival.
Briatore garantiria uma vaga imediata para Alonso no lugar de Giancarlo Fisichella. Assim, o espanhol poderia manter suas chances de ganhar o título. Em troca, Fernando permaneceria na Renault no ano que vem.
Alonso poderia continuar correndo em 2007, mesmo se a McLaren for excluída, por sua colaboração com a FIA. A situação de seu companheiro Lewis Hamilton, líder do Mundial, seria absolutamente incerta, diz a Autosprint.
Renúncia - O jornal britânico The Guardian afirma, por sua vez, que Dennis, chefe da McLaren há 27 anos, vive momentos difíceis e considera a renúncia. Na esteira de sua saída, a Mercedes-Benz assumiria totalmente o controle do time, que corre o risco até de ter seu nome extinto. No seu lugar, em 2008, estrearia uma equipe chamada unicamente Mercedes – que estaria, assim, livre de uma possível punição que pode ser imposta à McLaren para o ano que vem.
Denúncia - Um porta-voz da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou terça-feira que a McLaren entregou para a entidade, por intermédio de advogados, documentos que comprovariam a existência de irregularidades nos carros da Renault.
O intermediário, no entanto, garantiu que o novo caso, agora relacionado à equipe francesa, será tratado em outra ocasião, e que a reunião desta quinta-feira do Conselho Mundial em Paris será concentrada no caso de espionagem contra a escuderia inglesa.
"Os advogados da McLaren chamaram nossa atenção para alguns problemas envolvendo a Renault. Mas também podemos confirmar que a Renault não faz parte de nossas investigações sobre a quebra do artigo 151 do Código Esportivo Internacional", falou o porta-voz.
No entanto, Flavio Briatore, chefe da Renault, revelou aos jornais italianos que não está nem um pouco incomodado com as acusações feitas pela rival.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.