Márcio Bernardes Titulo
Curta reunião no palácio

"Presidente, vamos abreviar nossa reunião. Quero deixar claro que São Paulo não abre mão de realizar o jogo de estreia"

Por Especial para o Diário
23/07/2010 | 00:00
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"Presidente, vamos abreviar nossa reunião. Quero deixar claro que São Paulo não abre mão de realizar o jogo de estreia da Copa do Mundo."

RT - Mas, governador, a Fifa não aceita o Morumbi e não há outro estádio no Estado em condições de inaugurar a Copa do Mundo de 2014.

AG - Prefeito. Há alguma condição de se reformar o Pacaembu ou construir outro estádio?

GK - Com dinheiro da prefeitura de São Paulo isso é impossível.

AG - Então, presidente, converse com a Fifa e com a comissão paulista. Aguardo providências e alternativas. O recado em nome de São Paulo está dado!"

A reunião no Palácio dos Bandeirantes na Capital paulista não foi demorada, nem tensa. Mas a objetividade deve ter surpreendido Ricardo Teixeira. Ele não esperava que o governador Alberto Goldman fosse tão objetivo.

LOUCURAS DE UM GOVERNADOR
O Estádio Mané Garrincha lotou poucas vezes. Em todas elas jogava a Seleção Brasileira. Também ficou cheio em eventos evangélicos, bingos e outras promoções.

Nem no maior clássico regional entre Brasiliense e Gama o público jamais lotou as arquibancadas.

O governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), assinou contrato de reforma do estádio. A obra custará R$ 696 milhões e aumentará a capacidade do Manezão para até 70 mil espectadores.

Enquanto isso, o povo pede melhorias no transporte público e construção de mais casas populares. Não precisa nem dizer a carência que existe na região na oferta de bons hospitais e ambulatórios.

Com certeza, o Mane Garrincha depois da Copa de 2014, bonito, belo e formoso, continuará atraindo pouco público nos jogos locais. E o povo pedindo hospitais, mais transporte público, ambulatórios, etc.

MANO MENEZES
Confirmado! O técnico pentacampeão mundial Luiz Felipe Scolari só não foi contratado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) porque o salário pedido assustou o presidente Ricardo Teixeira.

Mano Menezes foi contatado e mostrou pretensões salariais mais modestas. Ele ainda não foi anunciado oficialmente porque a entidade está consultando alguns cartolas e parceiros comerciais.

Carlos Alberto Parreira será o gerente da Seleção Brasileira. E Mano Menezes terá o direito de indicar o seu assistente, que já está escolhido: será Sidney Lobo.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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