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Ronaldo e Roberto Carlos viram alvos do Cerro hoje

Paraguaios prometem não aliviar para corintianos em
jogo pela Copa Libertadores, na cidade de Assunção

Nelson Cilo
Com Agências
17/03/2010 | 07:00
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O técnico Mano Menezes aposta na experiência de Ronaldo e Roberto Carlos na terceira batalha do Corinthians na Copa Libertadores da América. Os dois assumem a responsabilidade no Defensores Del Chaco, às 21h50 de hoje, na capital paraguaia (Rede Globo). Mas, se depender das ameaças, ambos entram no estádio como alvos diretos da suposta violência dos rivais.

O volante Jorge Brítez deu ontem sinais claros de que o Cerro vai a campo atento às maiores estrelas alvinegras. Ele cutucou tanto Ronaldo quanto Roberto Carlos. E afirmou que, se precisar, irá recorrer às faltas mais duras. "Não pensaria duas vezes para dar pontapés. Queremos vencer e vejo cada jogo como uma guerra. O Corinthians é grande e muita gente irá ao estádio para ver seus grandes jogadores. Não ignoro isso. Ronaldo e Roberto Carlos conquistaram muitas coisas, mas isso foi há muito tempo", provocou.

No entanto, Roberto Carlos pede ao Corinthians que evite as eventuais provocações. "Vamos usar a cabeça. Não podemos entrar na catimba. Se querem ganhar, mostrem futebol", sugeriu.

Na opinião do lateral, a fase ruim do Cerro deve acirrar ainda mais o confronto. Ele também destaca o interesse de outros concorrentes em ver o Corinthians tropeçar. "É uma coisa normal. Talvez eles (do Cerro) criem esse ambiente para manter as chances de se classificação", supôs.

Roberto Carlos acha que a badalação em cima do Alvinegro motiva o elenco, mas contribui para elevar os desafios. Ele não guarda boas lembranças do palco do Cerro Porteño. Uma das piores, segundo ele, ocorreu no Pré-Olímpico de 1992: o atacante Elivélton (pertencia ao São Paulo) levou pedrada na cabeça ao defender a Seleção diante do Paraguai. Em 1999, o pentacampeão participou no mesmo local dos 3 a 0 do Brasil sobre o Uruguai pela Copa América - Ronaldo e Rivaldo (dois) marcaram.

"O Cerro não pode ficar assim. Se não mudarem de postura, serão prejudicados. Espero que não aconteçam agressões. Vamos atuar como clubes grandes. No caso do Corinthians é fundamental que a gente use a inteligência, o equilíbrio e a paciência. É a receita que dou aos meus companheiros. Os conflitos não interessam a ninguém, nem ao Corinthians", disse o lateral.




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