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Alckmin sinaliza que vai abrir vice para aliados

Governador afirma que há ótimos nomes colocados na disputa para dividir chapa na eleição estadual

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
28/12/2013 | 07:00
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Montagem/DGABC


O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), sinalizou que abrirá o posto de vice para contemplar aliados da coligação tucana em seu projeto de reeleição do ano que vem. Apesar de evitar falar a respeito do pleito, o chefe do Palácio dos Bandeirantes sustentou que “há ótimos nomes” na disputa. Em contrapartida, ele alegou que a definição se dará em junho, nas convenções. “Como vivemos em quadro pluripartidário é natural que outros partidos também participem da chapa (majoritária).”

Atualmente, o posto de vice está desocupado. Isso porque o titular da vaga, Guilherme Afif Domingos (PSD), deixou o cargo para assumir como ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, criada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Essa alternativa já gera crise política na base de sustentação. Entre os aliados, PSB, PPS, DEM, PRB e PTB estão bem encaminhados para fechar a parceria, porém a maioria pressiona por amplo debate para obter o espaço.

A legenda socialista está na frente na bolsa de apostas. O presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, é o principal nome da lista. Integrantes da cúpula do partido avaliam que há chance de a formalização acontecer no primeiro trimestre de 2014. França já ocupou a Secretaria de Turismo de Alckmin e mantém boa relação. O governador, inclusive, teve reunião com Eduardo Campos, virtual candidato à Presidência pelo PSB, para tratar do assunto.

Algumas alas do tucanato, entretanto, não abrem mão de indicar o número dois na chapa governista. Hoje exercendo cargo de vereador, o ex-secretário de Cultura Andrea Matarazzo (PSDB) é cotado para formar a chapa puro sangue, oferecendo outro espaço a aliados. Dentro dessa proposta, a sigla estuda a hipotética situação de agraciar o PSB com o posto de senador. No cenário projetado, o PSDB trabalha com a candidatura de Luiza Erundina (PSB), atualmente deputada federal, ao Senado.

Alckmin analisou que não há necessidade de tomar a decisão antecipada, sem descartar completamente também a possibilidade de compor com chapa pura. “Isso (deliberação) será lá na frente”, disse o tucano. “(A chancela sobre) O vice é a última coisa. Primeiro precisa consolidar o candidato, que vai acontecer no meio do ano que vem. Depois disso, (sacramentam) a aliança e as propostas”, esquivou-se.

No PSB, a ex-senadora Marina Silva tenta barrar qualquer pacto. A idealizadora da Rede Sustentabilidade defende candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes.




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