Governador afirma que há ótimos nomes colocados na disputa para dividir chapa na eleição estadual
O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), sinalizou que abrirá o posto de vice para contemplar aliados da coligação tucana em seu projeto de reeleição do ano que vem. Apesar de evitar falar a respeito do pleito, o chefe do Palácio dos Bandeirantes sustentou que “há ótimos nomes” na disputa. Em contrapartida, ele alegou que a definição se dará em junho, nas convenções. “Como vivemos em quadro pluripartidário é natural que outros partidos também participem da chapa (majoritária).”
Atualmente, o posto de vice está desocupado. Isso porque o titular da vaga, Guilherme Afif Domingos (PSD), deixou o cargo para assumir como ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, criada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Essa alternativa já gera crise política na base de sustentação. Entre os aliados, PSB, PPS, DEM, PRB e PTB estão bem encaminhados para fechar a parceria, porém a maioria pressiona por amplo debate para obter o espaço.
A legenda socialista está na frente na bolsa de apostas. O presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, é o principal nome da lista. Integrantes da cúpula do partido avaliam que há chance de a formalização acontecer no primeiro trimestre de 2014. França já ocupou a Secretaria de Turismo de Alckmin e mantém boa relação. O governador, inclusive, teve reunião com Eduardo Campos, virtual candidato à Presidência pelo PSB, para tratar do assunto.
Algumas alas do tucanato, entretanto, não abrem mão de indicar o número dois na chapa governista. Hoje exercendo cargo de vereador, o ex-secretário de Cultura Andrea Matarazzo (PSDB) é cotado para formar a chapa puro sangue, oferecendo outro espaço a aliados. Dentro dessa proposta, a sigla estuda a hipotética situação de agraciar o PSB com o posto de senador. No cenário projetado, o PSDB trabalha com a candidatura de Luiza Erundina (PSB), atualmente deputada federal, ao Senado.
Alckmin analisou que não há necessidade de tomar a decisão antecipada, sem descartar completamente também a possibilidade de compor com chapa pura. “Isso (deliberação) será lá na frente”, disse o tucano. “(A chancela sobre) O vice é a última coisa. Primeiro precisa consolidar o candidato, que vai acontecer no meio do ano que vem. Depois disso, (sacramentam) a aliança e as propostas”, esquivou-se.
No PSB, a ex-senadora Marina Silva tenta barrar qualquer pacto. A idealizadora da Rede Sustentabilidade defende candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes.
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