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Aliado de Atila sugere acionar Justiça contra ações do Paço

Márcio de Souza fala em problemas na Saúde e abandono de obras; reunião definirá medidas

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
06/07/2018 | 07:02
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Braço direito do prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), o ex-chefe de Gabinete e da Comunicação Márcio de Souza (PSB) disparou fortes críticas à prefeita interina Alaíde Damo (MDB), já sugerindo que o grupo de Atila, que tem sido dizimado do Paço, utilizará medidas cabíveis para apontar “desmandos da gestão familiar” no Paço.

Márcio reforçou que o PSB integra a oposição. Segundo ele, reunião na quarta-feira vai traçar as deliberações iniciais do grupo. “Iremos tomar algumas atitudes, posicionamento, porque esse governo não nos representa. Eles estão desconstruindo o que vinha sendo feito na cidade”, disse, ao elencar problemas que podem ser encaminhados para análise do Ministério Público, como “demissão em massa na Saúde, impasse no serviço de alimentação do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, escola municipal no Jardim Araguaia pronta e que não foi entregue, UBS do Jardim Itapark que será fechada e falta de medicamentos”.

Alaíde tem exonerado, aos poucos, todas as figuras próximas a Atila. Restou apenas a mulher do prefeito afastado, Andreia Rolim Rios, titular da Pasta de Política para Mulheres. “Ela tem feito coisas que a gente até duvida. Nunca nos procurou. Esperávamos que ela pudesse ter o mínimo de sensibilidade diante do momento, dar continuidade. O seu primeiro ato foi tirar minha autoridade para assinaturas (de contratos e portarias). Resolveram agir de maneira nervosa, com o fígado e a caneta”, emendou Márcio.

O socialista pontuou que a prefeita interina vai na contramão dos anseios da população. “Ela não atende pessoas. Tem gabinete de portas fechadas. Trocou até a fechadura”. Falou que ficou surpreso com vídeo, recebido nas redes sociais, que mostra integrantes da família Damo comemorando com dança a decretação de prisão preventiva de Atila.

OUTRO LADO
A FUABC (Fundação do ABC) alegou que não houve paralisação do serviço de alimentação no Nardini. “Representantes do sindicato da categoria organizaram manifestação em frente à unidade, mas as atividades da empresa que presta o serviço não foram interrompidas e o fornecimento de alimentação está regular tanto para funcionários quanto para os pacientes”, citou, acrescentando que. ontem, inclusive, a Fundação efetuou repasse de R$ 238 mil à empresa.  




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