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Ribeirão terá CPI da Saúde sobre três gestões

Comissão de parlamentares vai apurar denúncias no setor durante os mandatos de Volpi, Saulo e Kiko

Felipe Siqueira
Especial para o Diário
23/08/2017 | 07:00
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Os vereadores de Ribeirão Pires decidiram desengavetar a CPI da Saúde, inicialmente proposta em 2015, e vão ampliar o leque de investigação para os governos de Clóvis Volpi (2005-2012), Saulo Benevides (PMDB, 2013-2016) e até a gestão de Adler Kiko Teixeira (PSB), atual prefeito da cidade.

Ontem, parlamentares se reuniram no gabinete do presidente da Casa, Rubão Fernandes (PSD), para debater o rumo dos trabalhos. A ideia é abrir oficialmente a apuração no dia 21 de setembro – a demora é porque, segundo o departamento jurídico do Legislativo, será necessário alterar alguns pontos da LOM (Lei Orgânica do Município) e do regimento interno.

Os nove parlamentares que se dispuseram a participar da nova CPI da Saúde são Amaury Dias (PV), Anselmo Martins (PR), Edmar Aerocar (PV), Humberto D’Orto, o Amigão (PTC), José Nelson da Paixão (PPS), Paulo Cesar (PMDB), Rato Teixeira (PTB), Rogério do Açougue (PSB) e Silvino de Castro (PRB), atual líder de governo na Câmara.

O Legislativo vai contratar empresa terceira para realizar auditoria nos contratos, algo que só vai ocorrer depois de a CPI ser oficialmente aprovada em plenário. A projeção dos parlamentares é que a comissão tenha seu relatório completo em março de 2018.

HISTÓRICO
A CPI da Saúde original foi apresentada no auge da crise no setor durante o governo Saulo. À época, José Nelson de Barros (PMDB), então presidente do Legislativo, evitou instaurar os trabalhos, alegando erros nos trâmites burocráticos.

O caso foi parar na Justiça, com alternância de decisões – ora um juiz determinava a abertura da comissão, ora um magistrado deixava a critério da Câmara. Com maioria à ocasião, Saulo conseguiu brecar o avanço da apuração. Uma estratégia adotada foi ampliar o foco dos trabalhos, incluindo também o governo de Volpi. 




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