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Entre comadres

A relação entre partidos adversários vem, aos poucos, sendo deixada de lado para dar lugar a uma conduta mais institucional.

Do Diário do Grande ABC
16/03/2013 | 00:00
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A relação entre partidos adversários vem, aos poucos, sendo deixada de lado para dar lugar a uma conduta mais institucional. O governo federal, comandado pelo PT, tem, ainda que de maneira tímida, atendido mais prefeituras tucanas, por exemplo. Mas o que acontece em São Bernardo é considerado fora do normal. Parece jogo de ‘comadres'. O presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), tem evitado críticas ao antecessor, Hiroyuki Minami (PSDB), que deixou inacabada e sem explicações a obra do novo prédio da Casa. Por outro lado, o tucano e o correligionário Juarez Tudo Azul não assinam nem votam em projetos espinhosos ao governo do petista Luiz Marinho. Um exemplo é o pedido de CPI protocolado pelo PPS para apurar a relação da administração são-bernardense e empresas de cartel de uniformes. Nessa situação de ‘parceria', só o PSDB tem a perder. O partido foi o principal adversário de Marinho em 2008. Perdeu. Em 2012, foi coadjuvante, ao ser vice na chapa majoritária do PPS. Perdeu de novo. Em 2016, vai disputar novamente o Paço. Do jeito que as coisas andam, vai ser difícil encaixar discurso convincente ao eleitorado, que está atento ao histórico dessa relação. E o fim da história deve ser o mesmo dos últimos anos.

Solução caseira

Luiz Marinho quer consenso na escolha do novo presidente do PT de São Bernardo. Para isso já movimenta uma solução caseira. Seu irmão Braz Marinho, colaborador da deputada estadual Ana do Carmo (PT), tem surgido com força nos bastidores.

Sete chaves

O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), esteve em Brasília para apresentar projeto ao Ministério dos Transportes. O peemedebista fez suspense sobre o teor da proposta, só adiantou que é algo relacionado ao sistema ferroviário.

Novela muda

A Câmara de Santo André suspendeu a licitação para contratação de operadora de linhas de celulares destinados aos vereadores. A interrupção da concorrência ocorreu porque as empresas Vivo e Claro pediram a impugnação do edital. Elas sugerem alterações, que serão analisadas por técnicos do Legislativo, comandado por Donizeti Pereira (PV). A licitação será revisada e, posteriormente, novo prazo será divulgado. O certame previa um celular para o vereador, outro para o gabinete, num total de 42 aparelhos, com minutagem abrangente. Com o adiamento da concorrência, os parlamentares continuam ‘mudos' desde o início do ano. E os telefones do Legislativo não fazem ligações para celular. Nem por isso o andamento da Casa tem sido prejudicado. Seria mesmo preponderante esse contrato?




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