Pentacampeão na motovelocidade, o espanhol Marc Márquez, 24 anos, esteve de passagem pelo Brasil ontem, dois dias após a queda no GP da Argentina de MotoGP – que lhe tirou uma vitória que se desenhava certa –, e concedeu coletiva à imprensa. Carismático, não utilizou tradutor, tampouco se esquivou de perguntas sobre a rivalidade com Valentino Rossi – acentuada após levar um chute do concorrente durante disputa em 2015, na Malásia – e cobrou a volta de etapa brasileira ao Mundial de duas rodas – saiu do calendário em 2004.

“Estou muito feliz por estar no Brasil mais uma vez. No ano passado, cheguei mais feliz por ter vencido na Argentina, desta vez caí. Mas estamos prontos para dar a volta por cima”, disse ele, sob olhares do principal nome da modalidade no País, Alexandre Barros. “Espero um dia um grande prêmio aqui para curtir com os fãs do Brasil”.

Dono de três títulos da MotoGP (2013, 2014 e 2016), um da Moto2 (2012) e um da extinta 125cc (atual Moto3, em 2010), o espanhol afirmou ser fã do compatriota Fernando Alonso, elogiou Lewis Hamilton, revelou torcer pelo Barcelona e elogiou o “jogo bonito” do futebol brasileiro.
Entre os dias 21 e 23, ele disputará o GP das Américas, nos Estados Unidos, em Austin, no Texas. Por lá, Marquez, o Formiga Atômica, é soberano: quatro vitórias em quatro corridas. “A estratégia é atacar desde o primeiro treino”, prometeu ele.