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O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu aos rebeldes hutus de Ruanda que cumpram com sua palavra e renunciem ao uso da força entregando suas armas à missão de paz da ONU na República Democrática do Congo (Monuc, em sua sigla em inglês).
Em uma declaração lida pelo presidente do Conselho de Segurança, o embaixador da China na ONU, Wang Guangya, também pediu a todos os outros grupos armados na RDC (República Democrática do Congo), que também não depuseram as armas, a renunciar à força e a se unir aos programas de desarme, desmobilização e reintegração.
Os rebeldes das FDLR (Forças Democráticas da Liberação de Ruanda), que reúnem entre oito mil e 15 mil homens, de acordo com estimativas, anunciaram no dia 31 de março em Roma que renunciavam a luta armada e aceitavam voltar para Ruanda.
A presença destes rebeldes na República Democrática do Congo, acusados por Kigali de terem participado ativamente no genocídio ruandês de 1994 (800 mil mortos segundo a ONU), gera tensão entre os dois países vizinhos
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