"(A discussão) foi mais uma comprovação de que não podemos mais continuar admitindo indicações políticas, como tem acontecido. A todo instante em que há uma vaga no STF e nos tribunais superiores é a mesma coisa, indicações políticas que acabam redundando neste triste episódio de ontem, de repercussão mundial, num mau exemplo e numa desmoralização que sofre nossa Suprema Corte", disse.
Pela proposta do parlamentar, a lista tríplice deveria ser aprovada por um colegiado formado pelo presidente do STF, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União, pelo Procurador-Geral da República e pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Atualmente, o indicação compete exclusivamente ao Presidente da República.
Além disso, o texto propõe mandato de dez anos para os ministros e inelegibilidade por cinco anos após o término do mandato. A matéria aguarda inclusão na ordem do dia do plenário.
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