Direitos do consumidor Titulo
Saiba como tentar fugir da alta da inflação

A inflação acumulada nos últimos 12 meses no País atingiu o patamar de 6,59% no IPCA, acima do teto da meta estabelecida pelo governo federal, de 6,5%

Idec
17/05/2013 | 00:00
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A inflação acumulada nos últimos 12 meses no País atingiu o patamar de 6,59% no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação nacional, acima do teto da meta estabelecida pelo governo federal, que é de 6,5%. O índice que mede a variação dos preços dos alimentos e também dos serviços aos consumidores foi impulsionado, principalmente, pelo aumento dos custos dos alimentos, com destaque ao tomate, que acumula variação superior a 140% no preço no último ano. Além dos alimentos, outros serviços também contribuíram para a elevação da inflação, como o reajuste dos planos de saúde, medicamentos, serviços pessoais, restaurantes e moradia.

Diante de tantos reajustes, o consumidor brasileiro, em muitos casos, não tem como fugir dos aumentos que acabam corroendo boa parte do seu rendimento. A maioria dos produtos não é regulada pelo governo, sendo que os preços são estabelecidos pelo mercado, de acordo com a chamada lei da oferta e procura. Entre as muitas variáveis que interferem na produção, a questão climática (falta ou excesso de chuvas, geadas e etc) tem alto impacto na oferta, sobretudo dos alimentos.

ITENS REGULADOS - "Até entre os produtos que são regulados pelo governo, como é no caso dos medicamentos, ocorrem reajustes que superam a inflação do período. Por exemplo, no dia 1º de abril o governo federal autorizou aumento máximo de 6,31% para os remédios. O reajuste o atinge diretamente o preço teto o chamado PMC - Preço Máximo ao Consumidor) e não o preço praticado nas farmácias", explica Ione Amorim, economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

DICAS PARA ECONOMIZAR - Sempre que a demanda for maior que a oferta, a tendência dos valores dos produtos e serviços será de alta, com reflexo no cálculo da inflação e perda do poder aquisitivo do trabalhador.

Para driblar uma parte desses aumentos, os consumidores devem pesquisar os preços em mais de um estabelecimento, nos sites de supermercados e drogarias, programar-se antes de ir às compras e conferir as promoções previamente, para não ser enganado pela publicidade. Se os valores estiverem fora da média, substitua produtos ou reduza quantidades.




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