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Metade das empresas criadas em 1997 fechou após 8 anos
Por Do Diário OnLine
29/11/2007 | 11:05
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Das 738 mil empresas criadas em 1997, apenas 51,6% permaneceram com as portas abertas após oito anos, revelou nesta quinta-feira um estudo feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística) com base no Cadastro Central de Empresas. As menores taxas de sobrevivência, de acordo com o estudo, foram registradas pelas microempresas, com até quatro funcionários.

Em 2005, 42,1% das empresas brasileiras tinham menos de cinco anos de idade e representavam 26% do total de pessoal ocupado; enquanto apenas 2,9% tinham 30 anos ou mais e ocupavam 20% do total de empregados. De todas as empresas criadas em 1997 com até quatro empregados, 88,1% não aumentaram seu quadro de funcionários, enquanto 10,5% dessas unidades subiram para a faixa de cinco a 19 pessoas ocupadas.

O estudo mostra, ainda, que 53,8% das unidades locais nascidas na Região Sul em 1997 ainda estavam ativas no ano de 2005. A menor taxa de sobrevivência foi observada na Região Norte, onde apenas 46,5% das unidades criadas continuavam ativas ao final de oito anos. Na Região Nordeste, 51,6% das unidades locais sobreviveram até 2005, percentual equivalente ao da Região Sudeste, 51,8%.

As empresas extintas em 2005 (544 mil) deixaram de ocupar 961 mil pessoas. Já as novas (792 mil) passaram a ocupar 1,6 milhão de pessoas, gerando um saldo positivo de 635 mil ocupações naquele ano – dos quais 361 mil eram assalariados.

Por setor, o destaque foi para o de Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, responsável pelo surgimento de 420,2 mil empresas e extinção de 304,5 mil em 2005. Em seguida apresentam-se as Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas com 13,9% das entradas e 11,6% das saídas; e as Indústrias de Transformação com participações próximas de 9% em ambos os fluxos.

Com relação ao pessoal ocupado total e assalariado das empresas criadas em 2005, os setores que mais se destacaram foram Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, com 701,7 mil pessoas ocupadas total e 212,3 mil assalariados; Atividades Imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas com 229,5 mil e 71,2 mil, respectivamente; Indústrias de Transformação com 212.6 mil e 122,8 mil, respectivamente, e por último, Alojamento e Alimentação com 119.6 mil e 51,2 mil, respectivamente.



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