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Assembleia ferve com projeto de Doria

O clima esquentou na Assembleia Legislativa na sessão de quarta-feira, que adentrou a madrugada de ontem, em meio à votação

Raphael Rocha
02/10/2020 | 00:16
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O clima esquentou na Assembleia Legislativa na sessão de quarta-feira, que adentrou a madrugada de ontem, em meio à votação do projeto de lei de autoria do governador João Doria (PSDB) que prevê readequação financeira no Estado com extinção de dez empresas públicas – entre elas a EMTU e a CDHU. O presidente da casa, Cauê Macris (PSDB), foi o principal alvo de críticas dos parlamentares. Governistas e oposicionistas se uniram para questionar a conduta do tucano durante os trabalhos e o recado foi dado ontem, com sinalização de que o texto não seria votado novamente. Com receio de nova derrota ao governo, Cauê foi prudente e não pautou sessões extraordinárias ontem. Nesta semana, o tema não volta à pauta. Mas na semana que vem, a guerra está avisada.

Mea culpa
Na primeira sessão depois de ter ofendido os vereadores, os chamando de lixo, o parlamentar Rubão Fernandes (PSD) pediu desculpas aos colegas. “Eu me exaltei na semana passada. Respeito todos os vereadores, respeitei sempre, mas tem hora que não aguento. Tenho certeza absoluta, de coração, que muitos vereadores que estão na goela para explodir também. Cada um tem seu pensamento. Peço desculpas. Também para a população”, declarou o político, que criticou projeto do governo que prevê readequações orçamentárias. Ele corre risco de ter a conduta analisada pelo setor jurídico da casa.

Sessão presencial
Em Ribeirão Pires, cresce a pressão para que o presidente da Câmara, Rato Teixeira (PTB), retome as sessões presenciais. O petebista tem autorizado uma espécie de trabalho híbrido, com a presença de alguns políticos – os demais ficam em suas próprias casas.

Pesar
A Câmara de São Bernardo prestou homenagem a João Fernandes Filho, conhecido como João Lima, pai do vice-prefeito Marcelo Lima (PSD) e presidente da Liga de Futebol Amador da cidade. João Lima morreu na sexta-feira, vítima de Covid-19, aos 64 anos. Houve o cumprimento de um minuto de silêncio, bem como aprovação de voto de profundo pesar.

Resposta
A equipe do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), entrou em contato com a coluna para dizer que o tucano “nunca tratou de recursos para as eleições com vereadores”. “A liberação de recursos se dão por partidos, pelos quais cada um dos candidatos está filiado”, emendou. Esta coluna mostrou que vereadores governistas têm se incomodado com a demora sobre a definição sobre verbas para campanha.

Suplente
Primeiro suplente do PT em Santo André, Wagner Lima assumiu ontem mandato de vereador pelos próximos 30 dias. Ele herdou a cadeira de Bete Siraque, vereadora petista que disputa a Prefeitura de Santo André neste ano. Ela optou por se licenciar da vaga para ter mais tempo para fazer campanha.

Herdeira
Filha da ex-assessora na Câmara de Diadema Regina Del Rey, que morreu em junho vítima de Covid-19, Eliana Del Rey (PSB) confirmou candidatura a vereadora na eleição deste ano – ela apoia o hoje vereador Marcos Michels (PSB) como prefeiturável. Regina, figura conhecida e querida nos corredores do Legislativo, já havia anunciado que tentaria uma vaga de parlamentar. Eliana se comprometeu, e cumpriu, assumir o sonho político da mãe. 




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