Conhecido do grande público por desenvolver obras com brasileiros, André Vianco está de volta às prateleiras. O escritor paulista tenta fisgar a atenção das pessoas com nova trilogia que deixa os seres sedentos por sangue de lado e lida com deuses e batalhas.

Elementos de fantasia, ação e ficção científica fazem parte de Dartana (Editora Rocco, 784 páginas, R$ 59,50, em média). O título faz alusão ao mundo criado pelo autor, marcado pela característica de que seus habitantes sempre perdem a memória quando dormem. As lembranças e conhecimento são guardados por feiticeiras.

A história se desenvolve na medida em que o novo deus da guerra Belenus aparece. Ele está disposto a enfrentar série de líderes e comandar importante revolução – que promete se desenrolar nos próximos dois capítulos da saga. Parte da graça do conto é que parcela da população acaba presa a uma inesperada luta pela sobrevivência em mundo que serve de plataforma de guerra.

“O povo de Dartana marcharia atrás de seu deus de guerra para lutar, para combater junto ao portento divino, para fazer com que seu deus de guerra fosse o campeão contra outros tantos deuses. As pessoas sabiam que quando esse dia maravilhoso chegasse, Dartana estaria livre de sua maldição. Ao novo deus caberia salvá-los de todas as calamidades que os mantinham naquele estado sombrio, apartados do saber espontâneo e de qualquer tecnologia que pudesse tornar suas vidas mais confortáveis ou iluminadas”, explica um dos trechos. Resta saber se esta fantasia de terror terá o mesmo sucesso de trabalhos anteriores, como Os Sete e O Vampiro-Rei.