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Renovação de contrato com SPDM vira queda de braço

O governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), e a bancada de oposição na Câmara travam hoje, na última sessão ordinária do ano

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/12/2016 | 07:00
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O governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), e a bancada de oposição na Câmara travam hoje, na última sessão ordinária do ano, batalha na análise do projeto de lei que pede mais uma renovação do contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), ligada à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O texto cita que a atual vigência contratual acaba dia 15 de janeiro e que não há tempo hábil de se realizar processo de seleção de outra OS (Organização de Saúde) para auxiliar na gestão da Pasta na cidade.

Entretanto, a bancada de oposição se apega a uma promessa feita por Lauro durante a campanha: a de encerrar o vínculo com a SPDM, contestando os serviços prestados pela instituição.

“Não vamos deixar passar nenhum projeto goela abaixo da Câmara. Não somos empregados do prefeito. Também não temos pressa (para analisar o projeto) porque temos é de prestar contas à população”, alertou o vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, que foi candidato do PT à Prefeitura de Diadema e perdeu para Lauro. “Ele (Lauro) manda no Cacá (Vianna, PV, assessor especial). Não nos vereadores.”

A bancada do PT, composta por seis vereadores, se articula com os blocos de PRB e PR para barrar a proposta. Os oposicionistas também lembram, além da promessa de Lauro de encerrar o contrato com a SPDM, de diversas condenações do acordo por parte do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

SPDM e Prefeitura de Diadema se tornaram parceiros em 2007, ainda na administração de José de Filippi Júnior (PT). Desde então é aditado pela administração municipal.

Em maio de 2015, sob pancadaria, o Legislativo aprovou projeto de lei que permitia ao prefeito Lauro Michels terceirizar toda atividade da Secretaria de Saúde. A expectativa era contratar uma OS até o fim daquele ano. Porém, nenhum processo de seleção de projetos avançou. 




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