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Análise
O que é recuperação judicial?
Por Simpi
25/09/2019 | 07:21
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A partir de setembro de 2014, o Brasil passou por uma séria crise política que acabou contaminando a área econômica, cujos resultados aqui estão: os elevados níveis de inadimplência e insolvência levaram, por consequência, ao crescimento do número de empresas que entraram em processo de RJ (Recuperação Judicial).

Segundo o sócio fundador da Dasa Advogados, Carlos Deneszczuk, quando uma empresa está endividada e não consegue gerar lucro suficiente para cumprir com suas obrigações – como pagar seus credores, fornecedores, empregados e tributos – é pedida a RJ para se evitar a falência, fazendo com que esse empreendimento passe por um processo de reorganização econômica, administrativa e financeira, que será devidamente monitorado pelo Judiciário. “Trata-se de um mecanismo legal que irá proteger e preservar a empresa durante o período em que vai ficar sem pagar ninguém, como numa moratória, de forma que ela possa continuar produzindo, desenvolvendo suas atividades e, assim, ter condições para pagar suas dívidas”, afirma ele.

O advogado explica, em linhas gerais, que é preciso elaborar um plano de recuperação viável, que definirá a forma como a empresa deverá sair dessa situação negativa, que interessa não apenas ao devedor, mas também aos credores, que passam a enxergar uma possibilidade de recuperar seus créditos. “Em sendo cumprido tudo o que estava previsto nesse plano, o juiz finaliza o processo, a RJ é encerrada e a empresa poderá continuar tocando sua vida normalmente”, complementa ele, em entrevista concedida ao programa de TV do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) A Hora e a Vez da Pequena Empresa.

Já Douglas Duek, CEO e sócio-fundador da Quist Investimentos, complementa os esclarecimentos de Deneszczuk, deixando claro que, ao contrário da crença comum, empresas de qualquer tamanho, porte ou ramo de atividade que estejam passando por sérias dificuldades, poderão recorrer a esse mecanismo. “Nada mais honesto que estar legal, dentro dos parâmetros estabelecidos por uma legislação criada justamente para ajudar a resgatar empresas que estão com problemas. Isso ocorre no mundo inteiro e é muito mais divulgado lá fora, onde o processo é mais simples e que assusta muito menos”, diz ele.

Por fim, o especialista afirma que um bom processo de recuperação é aquele elaborado e executado por uma competente equipe multidisciplinar, que atua utilizando metodologias consagradas e um rol de casos exitosos. “A RJ não se faz apenas no campo jurídico. Além de ser feita por um experiente escritório de advogados, é preciso que seja conduzida em conjunto com uma equipe econômica competente e, também, por um time especializado em soluções financeiras, que realmente saibam fazer o que precisa ser feito, esse tripé fará com que a empresa consiga se levantar e sair dessa enrascada com segurança”, conclui Duek.

Fundos de investimento para diversificar portfólio

Numa conjuntura em que a taxa básica de juros está no seu mais baixo nível – em torno de 6% – e com viés de queda, o investidor que deseja e precise diversificar sua carteira poderá recorrer aos fundos de investimento, seja os de multimercado, de ações, imobiliários ou cambiais. “O ouro é um investimento que tem valorizado bastante e, então, esses fundos podem ajudar bastante o investidor a alavancar seus ganhos”, explica o professor doutor em finanças corporativas e mercados financeiros pela FGV (Fundação Getulio Vargas), Joelson Sampaio. “Uma outra dica importante é que, na hora de escolher qual o fundo para se investir, procurar aqueles que tenham baixa taxa de administração e um histórico de bom resultado financeiro, ou seja, de um bom nível de retorno”, afirma o especialista. 




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