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Mário Reali ressalta projetos habitacionais em Diadema
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
19/08/2012 | 07:00
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O prefeito e candidato à reeleição, Mário Reali (PT), enalteceu os núcleos habitacionais construídos nas gestões petistas desde 1983. Mas reconheceu que ainda faltam favelas para serem urbanizadas na cidade.

Ontem, ele fez caminhada pela comunidade da Nova Conquista. Na década de 1980, o local era recheado por barracos de madeira e infraestrutura precária. Hoje, a maior parte da área está urbanizada, com asfalto, esgoto tratado e iluminação.

A área, porém, retrata a periferia de Diadema. Embora haja casas com construções consolidadas, há diversas residências sem pintura ou com mais de três andares de laje - muitas dessas obras feitas sem devida medição para saber se a estrutura suportaria novos pavimentos.

Além disso, a comunidade da Nova Conquista ainda enfrenta problemas com tráfico de drogas. Por isso está listada como núcleo de urbanização prioritária da Prefeitura.

Mesmo com todas as circunstâncias, Gilson Menezes (PSB), prefeito pelo PT em 1983 e agora vice na chapa de Reali, afirmou que a Nova Conquista "está uma beleza". "Passei aqui outro dia e não consegui conter as lágrimas. Está muito bonito isso", discursou.

Reali, porém, reconheceu que a cidade precisa de outros projetos de urbanização, apesar dos avanços. "Temos intervenções a caminho, mas em lugares de difícil acesso, como perto de rios", afirmou o petista, exemplificando com as favelas Naval e Galiléia.

Para continuar obras habitacionais, Reali tornou a cobrar investimentos do governo do Estado. "Contamos com parceria do governo federal, com o ex-presidente Lula e agora com a Dilma  (Rousseff). Só que precisamos de recurso do governador (Geraldo Alckmin, PSDB) também. Não vou rejeitar recurso", alfinetou. "Se não vier, vou me juntar a movimentos de moradia e ir cobrar pessoalmente no Palácio dos Bandeirantes, como nos velhos tempos", adicionou.

BARULHO EM UBS - A atividade vespertina de Reali, com caminhão de som, teve concentração ao lado da UBS (Unidade Básica de Saúde) Nova Conquista. Segundo a legislação eleitoral - artigo 38, parágrafo 3º, inciso 2 -, é proibido o uso de equipamentos de alto-falantes em distância inferior a 200 metros. A punição é multa eleitoral, que varia de R$ 5.000 a R$ 25 mil.

Além do caminhão de som com a foto do prefeito, diversos carros com alto-falantes e retratos de candidatos a vereador tocavam incessantemente o  jingle de campanha.




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