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Testemunha confirma notas frias na obra da Água Espraiada
Do Diário OnLine
19/03/2002 | 00:11
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Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, o diretor de uma empresa do setor de construção civil confirmou nesta segunda-feira a existência de um esquema de emissão de notas fiscais frias nas obras da Avenida Água Espraiada, realizadas durante administração Paulo Maluf. Há suspeitas de que o empreendimento tenha sido superfaturado.

A testemunha disse que emitiu R$ 10 milhões em notas a título de serviços prestados à empreiteira Mendes Jr. Do total, somente 10% corresponderiam a trabalhos realizados. O restante, portanto, seriam notas lançadas para o 'caixa 2' da construtora.

O diretor, cujo nome é mantido sob sigilo, aceitou falar somente depois dos procuradores acenarem com redução de pena ou perdão judicial se ele colaborar com as investigações.

Os promotores suspeitam que Maluf manteve contas na Suíça e na Ilha de Jersey. Após o depoimento, eles informaram que o diretor contou que havia ação de doleiros que trocavam cheques e faziam conversão do dinheiro remetido para o exterior na operação.




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