A testemunha disse que emitiu R$ 10 milhões em notas a título de serviços prestados à empreiteira Mendes Jr. Do total, somente 10% corresponderiam a trabalhos realizados. O restante, portanto, seriam notas lançadas para o 'caixa 2' da construtora.
O diretor, cujo nome é mantido sob sigilo, aceitou falar somente depois dos procuradores acenarem com redução de pena ou perdão judicial se ele colaborar com as investigações.
Os promotores suspeitam que Maluf manteve contas na Suíça e na Ilha de Jersey. Após o depoimento, eles informaram que o diretor contou que havia ação de doleiros que trocavam cheques e faziam conversão do dinheiro remetido para o exterior na operação.
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