Setecidades Titulo São Bernardo
Vazamento de esgoto causa transtorno
Nelson Donato
Especial para o Diário
13/11/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Vazamento de esgoto no cruzamento entre a Avenida Maria Servidei Demarchi e a Rua Mateus Demarchi, no bairro Demarchi, em São Bernardo, é alvo de reclamações da população da região. O problema já dura quase dois meses e os munícipes do entorno reclamam do mau cheiro e do aumento na incidência de animais como pombos e ratos.

Na semana passada, a equipe do Diário esteve no local e constatou que na área há pelo menos quatro pontos de vazão constante. No cruzamento, o fluxo do esgoto é jorrado a todo momento e se estende sobre a calçada por área de oito metros quadrados. Muitos pedestres são obrigados a caminhar pela rua para evitar pisar sobre os dejetos.

Se para quem apenas trafega pela via o transtorno já é grande, do outro lado, quem reside no entorno ou possui estabelecimento nas redondezas é obrigado a conviver com o problema diariamente.

Ricardo Demarchi, 49 anos, possui um restaurante na mesma esquina onde está o principal problema. Ele conta que as reclamações dos clientes são constantes. “Todos os dias as pessoas falam do mau cheiro. O que é compreensível, afinal é muito desagradável comer com o esgoto literalmente debaixo do nariz”, desabafa.

Outra reclamação de Demarchi é a falta de explicações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O comerciante ressalta que já solicitou os reparos na rede várias vezes nos últimos dois meses. “Nesta semana (semana passada) veio um técnico (da Sabesp) aqui. Parou o caminhão, olhou por uns dois minutos e logo depois foi embora. Não nos disse se arrumariam o vazamento ou se vão deixar do jeito que está. Na minha opinião, isso é falta de vontade de resolver o problema.”

A situação piora quando chove forte. Os moradores afirmam que as galerias são antigas e não suportam os volumes das águas. “Em 2009, houve alguns serviços aqui na Avenida Maria Servidei Demarchi. Sei que a Sabesp colocou algumas tubulações, mas no ponto do vazamento nada foi feito”, afirma o ativista socioambiental Joselenes Souza dos Santos, 51.

Outra preocupação é o aumento da incidência de pombas e ratos, que se alimentam no esgoto. “Estamos receosos quanto às doenças. Esses animais passam por aqui e espalham toda a sujeira proveniente das casas e comércios. Sabemos que as pombas são vetores de várias enfermidades. Espero que a Sabesp resolva esse problema logo”, diz Santos.

Procurada pelo Diário, a Sabesp não retornou aos questionamentos até o fechamento desta edição. 




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