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ONG apoia pacientes com câncer há 1 ano

Instituição de S.Bernardo traz amparo e força em um dos momentos mais difíceis da vida

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
03/03/2016 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Oferecer apoio e força para enfrentar o câncer tem sido a missão cumprida pelo Cenin (Centro Integrado de Assistência a Pessoas com Câncer) desde que se instalou na Vila Dayse, em São Bernardo, no dia 3 de março de 2015.

A história da instituição sem fins lucrativos iniciou-se há 12 anos, quando grupo de pessoas, entre elas o pai do jovem Renan Gutierrez, 25 anos, fundou uma unidade em Santos, no Litoral paulista. “Nasci em Santo André, mas morei em Santos, onde fui voluntário do Cenin. Decidi fundar esse espaço no Grande ABC e escolhi São Bernardo por ser o município mais populoso da região”, conta o rapaz.

Atualmente são atendidas 82 pessoas em tratamento da doença, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos, com os mais diferentes tipos de tumores. Gratuitamente, os pacientes recebem auxílio psicológico, orientação jurídica, avaliação nutricional, atendimento odontológico e de fisioterapia, além da disponibilização de medicamentos, cestas básicas, perucas, próteses e o que mais for necessário para ajudar a enfrentar a batalha. Oficinas, como de artesanato, também são oferecidas, ajudando os pacientes a se distraírem e, ao mesmo tempo, a terem uma fonte de renda. A ONG auxilia no custeio da passagem de transporte público de ida e volta para que os pacientes possam ter acesso aos serviços. A equipe de trabalho é composta por 30 funcionários, que contam com reforço de diversos voluntários.

O engenheiro agrônomo Luiz Fernando Reis de Oliveira, 52, morador do bairro Batistini, em São Bernardo, foi a segunda pessoa cadastrada da instituição. “Ligaram na minha casa pedindo doações para a ONG que acabava de abrir e eu disse à telefonista: ‘Sou um paciente com câncer’”, conta ele, cuja doença acomete o coração, intestino e pulmão.

Precisando fazer fisioterapia, cadastrou-se na instituição. “Aqui me ajudam a ter qualidade de vida”, destaca.

A família da pequena Nicoly, 3, frequenta o Cenin há um mês. A menina foi diagnosticada em junho do ano passado com tumor de Wilms, que ataca o rim. “Quando veio a notícia, foi um choque, mas aqui recebemos muito carinho”, conta Maria José Silva, 35, mãe da garotinha.

Todo o trabalho desenvolvido depende exclusivamente de doações da sociedade, que podem ser monetárias, de alimentos, móveis, roupas e equipamentos como cadeira de rodas e de banho. No dia 24, a instituição realizará uma festa de Páscoa, onde pretende distribuir 150 ovos de chocolate. “Porém, ainda não temos nenhum”, lamenta Gutierrez. Doações de barras e outros doces são bem-vindas para fazer a alegria da garotada. “A batalha é árdua, mas quando conseguimos oferecer algum benefício, não tem o que pague a satisfação”, salienta o rapaz.

Informações sobre como ajudar podem ser obtidas pelo telefone 4235-0052.  




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