No dia em que o país diz não ao cigarro, o Diário encerra sua campanha contra o fumo. No dia 4 de julho, quatro repórteres que há anos tragavam compulsivamente aceitaram o desafio de abandonarem o vício até hoje, Dia Nacional de Combate ao Fumo. Conseguiram.

A caminhada não foi fácil. Para driblar a abstinência, foi feito uso de adesivos liberadores de nicotina. Alguns chegaram tomar medicamentos. O tratamento foi feito sob a supervisão de especialistas do Ambulatório de Auxílio ao Tabagista do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

Das 16 pessoas que iniciaram o tratamento, dez continuaram freqüentando as sessões. Além dos quatro jornalistas apenas um outro paciente conseguiu abandonar o vício. Segundo a psicóloga Marcia Guazelli, que acompanha o grupo, a média é dois a três casos bem sucedidos a cada dez que não conseguem parar.

Longe do fumo, é preciso cuidado para não ter recaídas. “Há casos de pessoas que ficam anos sem fumar e quando dão uma tragadinha retomam o vício. Por isso, a dica é nunca dar a primeira tragada. Quando bater a vontade, lembre-se do sacrifício que está sendo parar de fumar”, alerta o pneumologista do Mário Covas, Adriano Guazelli.