Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Uma pesquisa do núcleo de estudos e pesquisas da consultoria legislativa do Senado Federal concluiu que a probabilidade de profissionais mais maduros e experientes conseguirem um emprego é maior do que jovens ou mesmo adultos na faixa dos 45 aos 50 anos. O mesmo levantamento apontou que a taxa de desemprego ampliada é decrescente no País em função da idade.
Para o grupo mais jovem, de 15 a 19 anos, a taxa de desemprego é de 43% para homens e 55,1% para mulheres. Para o grupo mais velho, de 60 a 65 anos, a taxa é de 9,3% para homens e 10% para mulheres. Não deixa de ser surpreendente e curioso, uma vez que aponta em direção oposta a um dos argumentos contrários à mudança da idade mínima para aposentadoria na aguardada reforma da Previdência.
Confesso que essa conclusão me animou, apesar de existir grande preconceito no ambiente de trabalho em relação às pessoas de maior idade e dependendo do conjunto da obra. É evidente que o passar dos anos carrega desafios intrínsecos à idade. Mas se o idoso tiver a disponibilidade e a vontade de quebrar seus próprios paradigmas poderá conseguir se inserir no novo mundo que está cada vez mais digital e de mudanças aceleradas. As crenças ao longo da vida acabam se fossilizando quando tudo mudou. Se não se inserir neste novo ecossistema, infelizmente estará fora do jogo. É fundamental entender conceitualmente o mundo digital e como está impactando o mercado.
Dediquei os últimos 20 anos da minha vida profissional a tratar de ‘gente’, desde que sai do ambiente corporativo e passei a atuar com recrutamento e seleção de executivo, assessment e coaching. O que fazer para não ficar ultrapassado? O que fazer para garantir a empregabilidade?
A capacidade de adaptação aos novos conceitos e de se reinventar, bem como aumentar seu próprio autoconhecimento são os primeiros passos. Vale também acompanhar seminários importantes do seu setor de atuação e ter determinação e resiliência para acompanhar o mercado. Além disso, cuidar da saúde física e mental; pode parecer óbvio, mas quanto mais amadurecemos mais criamos a ilusão de sermos imunes a problemas de saúde, quando na verdade nos tornamos mais suscetíveis se não nos cuidarmos! Gerenciando este composto com bons hábitos sua máquina andará mais e mais longe.
Vamos lembrar que a população está em trajetória de envelhecimento. Segundo dados do IBGE, o número de brasileiros com mais de 65 anos alcançará 15% da população até 2034. Ao ampliar o horizonte para 2060, o percentual sobe para 25,5%, isto é, um a cada quatro brasileiros será idoso.
Jeffrey Abrahams é sócio-gerente da Fesa Group, consultoria especializada em gestão de talentos e desenvolvimento organizacional.
Vida de gado
Realmente o brasileiro precisa ser estudado pela ciência. Enquanto alguns clamam pela volta do socialismo, outros clamam pela volta do regime militar. Ponto em comum em ambos: a subserviência, o conformismo e o comodismo. Adoram que alguém tome decisões por eles, que pensem por eles, que lhes digam o que e como fazer. Sair de suas zonas de conforto, tomar as rédeas de suas vidas e pensar por si mesmo para que, se os políticos foram eleitos para isso? Quando será que entenderão que o político deve ser submisso ao povo e não o contrário? Enquanto isso, para essas pessoas, vale a letra da música de Zé Ramalho: “Eh, ô, ô, Vida de Gado/ Povo marcado, povo feliz!”
Vanderlei A. Retondo
Santo André
IAPI
É de revoltar a constante falta d’água nos prédios do IAPI, na Vila Guiomar. Virou tradição. Uma vez por semana as torneiras secam. Não há aviso prévio dos cortes, não há informação de quando a água retornará. É inacreditável. Reclamações ao Semasa não faltam. Assim como não faltam as contas que o Semasa manda para os apartamentos. Espero que por este canal nós, do IAPI, nos façamos ouvir.
Tânia de Morais Silva
Santo André
Monarquia
Acompanhei com gosto a reportagem do caderno de Política a respeito de defensores da monarquia (Política, dia 18). Beira à insanidade querer a volta da monarquia no nosso País. Foi neste período que foi criado o famoso jeitinho brasileiro, que tanto mal faz para a população. O jeitinho brasileiro faz com que crianças passem fome e não tenham onde estudar, faz com que pessoas tenham de se espremer nos corredores de hospitais públicos à espera de leitos, faz com que a desigualdade aumente. Como querer a volta desse período? Eu, realmente, custo a acreditar.
Josué Pereira Aragão
Mauá
Exemplo
Que a história de Paulo Eduardo (Setecidades, ontem) possa inspirar mais pessoas a buscarem seus sonhos. Também vale parabenizar a família do rapaz. Com determinação é possível superar todos os limites e atingir lugares inalcançáveis. Parabéns, Paulo. E muito boa sorte!
Jéssica Conceição de Souza
São Caetano
Vazamento resolvido
Quero deixar aqui público meu agradecimento à equipe da Sabesp por arrumar o irritante vazamento de esgoto na Avenida Lauro Gomes, na altura do Carrefour, em São Bernardo. Apesar da demora em executar o serviço, me alegrei em ver equipes da Sabesp durante a semana que passou empenhadas em resolver o problema. Espero, ansiosamente, não ter de recorrer a este renomado jornal para que esse tipo de falha seja consertada.
Joana de Paula Conceição
São Bernardo
Hora de governar
Tem me espantado como o governo do presidente Jair Bolsonaro vende crises falsas no momento em que o País espera por avanço. No mesmo mês em que o governo vê a Câmara dos Deputados votar a reforma da Previdência, o nobre presidente promete uma embaixada ao filho e, depois, diz que no Brasil ninguém passa fome. Bolsonaro foi eleito com a perspectiva de colocar o País nos trilhos após desmandos do PT, tanto na questão ética como no lidar das finanças. Mas o que se vê são factoides fabricados para desviar o foco de pequenos passos para frente que o governo dá.
Suely dos Reis
São Caetano
Frase infeliz
Foi por meio de muito suor dos ‘paraíbas’ que o Brasil se tornou um dos principais países do mundo. Mais respeito, presidente.
Adriano José Vasconcellos
Mauá
Vá com Deus
Quer saber? Seja quem for que Jair Bolsonaro confirme para ocupar o posto de embaixador nos Estados Unidos, tanto faz, até porque é um cargo que não apita nada, como se diz. Dessa forma, que indique alguém de quem ninguém sentirá a menor falta aqui no Brasil, no caso, seu filhote. Com ironia, por favor.
Maria Elisa Santos
Capital
Quem te viu, quem te vê
A ideologia tem razões que a própria razão desconhece. E pesaroso que se diga, mas é inacreditável, para não dizer inconcebível, que um artista do calibre de um Chico Buarque de Holanda, cuja genialidade concebeu obra prima como Construção e muitas outras, possa idolatrar um cidadão de duvidosa reputação e contestável nobreza de caráter, como é o caso do senhor Luiz Inácio Lula ‘Preso’ da Silva. Falar mais o quê?
José Marques
Capital
Por punhado de leitores
Enquanto a Folha de S.Paulo não acabar com a reputação da Operação Lava Jato, ela não sossega. Até porque, a essa altura dos acontecimentos, não é mais possível voltar atrás com as publicações dos criminosos vazamentos via ‘IntercePT’. E, detalhe: se no fim se revelarem um grande embuste, a credibilidade do jornal fatalmente irá por água abaixo. Quem viver, verá!
Luís Fernando
Rio de Janeiro (RJ)
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