Nesse primeiro momento, foram canalizados 300 metros do córrego de Diadema
A primeira etapa da canalização do Ribeirão dos Couros, na região dos bairros Eldorado e Inamar, em Diadema, foi entregue ontem. Iniciado em junho de 2010, o processo deverá continuar no primeiro semestre de 2012, mas o município aguarda liberação ambiental por parte da Cetesb e também do Daee.
Nesse primeiro momento, foram canalizados 300 metros do córrego, da descida da alça da Imigrantes até a Avenida Teyupã, com intervenções de microdrenagem, pavimentação, sinalização, iluminação e paisagismo, com investimento de R$ 3,2 milhões.
O projeto completo abrange trecho de 650 metros do riacho, que vai da alça de acesso à Rodovia dos Imigrantes até a Avenida Nossa Senhora dos Navegantes e terá investimento de R$ 5 milhões, sendo R$ 4,5 milhões do Programa Saneamento para Todos, do Ministério das Cidades, e o restante como contrapartida municipal.
A expectativa do secretário de Obras de Diadema, Luiz Carlos Theóphilo, é de que o novo traçado geométrico para a circulação de veículos no local melhore o tráfego. "Principalmente nos horários de pico, o trânsito ficava parado nesse trecho porque havia conflito de direção, tanto para aqueles que desejavam entrar em Diadema e São Bernardo ou seguir em direção ao Litoral e São Paulo. Agora, com a rotatória e canteiro central, ficou mais organizado", comenta.
A região concentra grande quantidade de indústrias, por isso, recebe fluxo intenso de veículos. Morador do local há 15 anos, o aposentado Antônio Ribeiro dos Santos, 57 anos, conta que as intervenções o ajudarão a ver o filho que mora em São Bernardo mais vezes. "Meu filho já ligou e disse que agora está mais fácil e rápido vir me visitar."
CÓRREGO MONTEIROS
Iniciada no mesmo período que o Ribeirão dos Couros, a obra no Córrego Monteiros, entre os bairros Serraria e Vila Conceição, só será entregue daqui a oito meses. Segundo o secretário de Obras, além de o trecho ser maior, há necessidade de remover cerca de 70 famílias que estão à beira do riacho. "Estamos removendo aos poucos, até porque há o processo de indenização, mas grande parte já deixou o local (150 famílias)."
O local demandou investimento de R$ 13 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento 1.
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