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Sérgio Soares não garante reintegração no Sto. André

Técnico chega e vai analisar situação de Elvis, Moraes que tinham sido afastados pelo seu antecessor

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
09/09/2009 | 07:00
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Independentemente de chegar ao clube em momento delicado e ter a primeira conversa com elenco minutos antes do encontro com a imprensa, ontem, no Estádio Bruno Daniel, o técnico Sérgio Soares teve de tocar em assuntos polêmicos que já faziam parte do dia a dia do clube e também sobre o futuro.

A primeira pergunta envolveu os casos de Elvis e Moraes, afastados pelo técnico Alexandre Gallo há três semanas e que seguem treinando separadamente do elenco. "Primeiro tenho de ficar a par da situação, saber das razões desses afastamentos antes de tomar qualquer decisão", disse o treinador que, inclusive, jogou ao lado de Elvis em 2004 na campanha da Copa do Brasil.

Quem também deu sua opinião à respeito do assunto, mas preferiu deixar qualquer decisão para Sérgio Soares foi o vice-presidente da Gestão Empresarial, Romualdo Magro Júnior.

"Foi opção do Gallo não contar com os atletas e o Sérgio vai escolher com quem quer contar. Se na semana que vem ele identificar que não quer mais algum jogador, vamos afastar. Mas o que quero deixar claro é que não há interferência da diretoria sobre escalar ou afastar jogadores", comentou o dirigente.

Outro assunto analisado pelo novo treinador foi a contratação de reforços. "Não posso nem ter ideias sobre isso. Preciso, primeiro ,conhecer o grupo antes de pensar em reforços."

No elenco, o treinador reencontrou alguns jogadores que dirigiu no ano passado, casos de Neneca, Cicinho, Cesinha, Arthur, Fernando e Marcelinho Carioca. Segundo ele, o fato de a espinha dorsal ter sido mantida é positiva. "Ajuda porque entrosamento é fundamental. São jogadores que estão juntos há mais de dois anos. Facilita", afirmou, lembrando que esses atletas já conhecem seu trabalho e sabem à distância o que quer. "Sabem a hora de tomar dura, de mudar as situações e isso é importante. Têm conhecimento da forma de trabalho e entendem por meio de um olhar."

O lateral-direito Cicinho confirmou o que disse o treinador. "Ele conhece bastante o time, os jogadores, se identifica com o clube sentimentalmente e tenho certeza de que vai fazer o melhor para nos ajudar a sair dessa situação."

TORCIDA - Após falar com a imprensa, Sérgio Soares ficou por cerca de dez minutos com os líderes das torcidas uniformizadas para ouvir as reivindicações. "Não teria outro nome para o Santo André. O que precisávamos era de alguém com identidade e não para se projetar", disse o presidente da Tuda (Torcida Uniformizada Dragão Andreense), Esquerdinha. "E o melhor é que ouve a torcida", completou o presidente da Fúria, Renato Ramos.




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