"Sinto-me honrado pelo primeiro lugar, principalmente em competir com tanta gente boa. Sempre tive o sonho de ser campeao", disse o engenheiro elétrico Dosca, que desde jovem se dedicou à prática esportiva, como futebol, basquete e luta livre - aliás, na última modalidade sagrou-se campeao em seu país.
O campeao mundial joga damas há 33 anos. "Era muito comum na ex-Uniao Soviética competiçoes interescolares. Ali, aprendi a gostar e me interessar pela modalidade", afirmou Dosca, pai de uma menina e casado com uma também campea de jogo de damas no Báltico.
Pela quarta vez no Brasil, Dosca participou de outros dois Mundiais. Em 1993, em Aguas de Lindóia, ficou em terceiro lugar, e em 1996, em Belo Horizonte, foi vice-campeao. No mesmo ano, lembra o damista, defendeu a cidade de Bragança Paulista nos Jogos Abertos do Interior. Assim como a maioria dos estrangeiros que aportam no país, ele se mostrou encantado com o povo brasileiro.
Dosca competiu com mais 13 damistas, representantes de 11 países (Brasil, Moldávia, Rússia, Estados Unidos, Israel, Letônia, Bielorússia, Ucrânia, Azerbaijao, Estônia e Uzbesquistao). As partidas, que corresponderam a 13 rodadas, foram realizadas pelo sistema schuring (todos contra todos).
A participaçao do Brasil foi razoável. Oziel de Carvalho ficou em 10º lugar, com 13 pontos. Augusto Carvalho, atual campeao brasileiro, veio em seguida, com 12 pontos. Já o estreante Humberto Bifolco, 11 anos, ficou em 13º.
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