A Coordenadoria de Controle de Câncer e Tabagismo do Distrito Federal, conveniada com Ministério da Saúde, promove várias atividades, para marcar a data. Coordenadores regionais farão palestras em 31 locais, unidades de saúde e empresas ou órgãos de governo que adotaram programas anti-tabagismo, tais como Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Banco Central (BC), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Para discutir o assunto foi realizado nesta quinta, em Belo Horizonte (MG), o Congresso Internacional de Prevenção e Tratamento do Tabagismo. O fumante passivo e a propaganda subliminar foram os problemas mais críticos relacionados ao hábito de fumar, debatidos no encontro.

O pneumologista Celso Antônio Rodrigues da Silva, coordenador do Controle de Câncer e Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, participou do evento e relata que, entre as conclusões do congresso, o perigo da influência que a propaganda exerce sobre o jovem seja talvez o mais preocupante. "Filmes, novelas e outros tipos de programa mostram, constantemente, pessoas jovens fumando. Isso é uma mensagem escondida, subliminar, de que fumar é bom. O pior é que pega o espectador num momento em que está despreparado e ele nem percebe a influência que está recebendo", disse.

A problemática do fumante passivo tomou lugar de destaque nas discussões também porque é cada vez maior o número de doentes por câncer adquirido devido ao contato com a fumaça do cigarro. "Só o contato com a fumaça, que têm 48 substâncias cancerígenas, já prejudica", afirma o médico.

As informações são da Agência Brasil.